18 de fev. de 2017

NECROHUNTER: grupo confirma retorno a Recife neste domingo


A banda paraibana NECROHUNTER foi confirmada como headliner na nova edição do Academia do Rock Fest, no próximo dia 19 de fevereiro (domingo), para mais um importante show na cidade do Recife, Pernambuco.

O evento acontecerá no Academia do Rock Recife, às 12h00, e contará com as participações das bandas Scream e Artilharia. 

Os ingressos para o referido festival custarão R$20,00 disponíveis, neste valor promocional, através dos pontos de venda oficiais ou no local do evento.

Para mais informações sobre as atividades da banda NECROHUNTER e dos demais clientes da empresa, basta entrar em contato com a MS Metal Press através do e-mail contato@msmetalagencybrasil.com.

MASK OF SEMBLANT - Existence (EP)


2017
Socoloski Recordings
Nacional

Tracklist:

1. Releasing the Seals (intro)
2. War
3. Famine
4. Plague
5. Death
6. Antichrist


Banda:


Antichrist – Vocais
Famine – Guitarras 
War – Guitarras 
Plague – Baixo 
Death – Bateria


Contatos:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Entre o conservadorismo sufocante e o politicamente correto opressor, vivemos em meio a uma queda de braço titânica entre duas forças, que no fundo, não são do bem. Ambas querem dominação, doutrinação e obediência cega, e isso acabará fazendo com que os Quatro Cavaleiros do Apocalipse venham ao mundo cumprir sua tarefa, preparando-nos para a chegada do Anticristo, que podem escolher: será alguém politicamente correto opressor ou um conservador tirano.

Não há saída...

A vida é feita de dualidades, bem e mal, Yin e Yang, luz e trevas. E essas representações ganham corpo e força na música do quinteto MASK OF SEMBLANT, de Florianópolis (SC), que vem para mostrar o quanto se pode ser criativo usando esta dualidade em “Existence”, seu primeiro EP.

O estilo da banda pode ser visto como fruto de uma dualidade: existe o peso e agressividade dos estilos mais modernos do Metal, ao mesmo tempo estruturas melódicas bem construídas permeiam cada canção. A banda vive em um meio termo cativante, e quando o ouvinte começa a captar o intento musical do quinteto, não tem mais como fugir.

Virou mais um fã do MASK OF SEMBLANT.

A produção sonora ficou muito boa, conseguindo dar corpo a essa sonoridade híbrida e difícil de ser descrita. Todos os aspectos instrumentais estão audíveis, e isso sob uma espessa camada de peso cavalar. Tudo muito bem feito, justamente para que entendamos a proposta musical do quinteto.

A arte da capa reflete o caos e a ordem em que o grupo se encaixa, mostrando como o grupo consegue se equilibrar no meio de tantas influências díspares.

Moderno, azedo, agressivo e melodioso, “Existence” é um EP apaixonante do início ao fim, mostrando a sequência da destruição da Terra em cada uma de suas canções. Basta observar os títulos e pegarão a idéa: os Quatro Cavaleiros do Apocalipse chegam, destroem o mundo por meio de Guerra, Fome, Praga e Morte, e por fim, o Anticristo chega para enterrar de vez o que sobrou.

“Releasing the Seals” é uma introdução climática, levada em violão e voz, preparando o ouvinte para a pancada brutal de “War”, com um andamento em meio tempo ganchudo, mostrando um trabalho de primeira de baixo e bateria (ambos com boa técnica), e alguns arranjos de teclado dão um toque especial. Tempos quebrados, violência e belas melodias dão a tônica de “Famine”, novamente exibindo arranjos de piano e belos contrastes entre vocais limpos e outros urrados. As guitarras roubam a cena em “Plague”, criando riffs interessantes e modernos, sem contar que mudanças rítmicas que se alternam entre o suave introspectivo e o brutal opressivo são arrebatadoras. A força opressiva e azeda de arranjos cadenciados e muito emotivos dá à “Death” uma aura melancólica agressiva, como se o fim do mundo enfim se fizesse presente, novamente com belas passagens de teclados, baixo e bateria (isso sem falar em alguns momentos mais limpos bem atmosféricos aqui e ali). E encerrando, caos e violência musical brotam da força melancólica de “Antichrist”, onde vocais, guitarras e teclado se mesclam dando uma sensação de que o final do mundo é apenas um recomeço.

E podem ouvir o EP em algumas plataformas digitais:

Amazon: https://www.amazon.com/gp/product/B01N5XIGC6
Tidal: https://listen.tidal.com/artist/8501940
Deezer: http://www.deezer.com/artist/11888987

Groove: https://goo.gl/g4s4SW

Enfim, “Existence” é um EP ótimo, de bom gosto e que revela mais um excelente nome do cenário brasileiro: MASK OF SEMBLANT.

TRIGGER – Trigger (EP)


2016
Independente
Nacional

Tracklist:

1. Born Again  
2. Satisfaction  
3. Rhythm of Love 
4. Don’t Stay Away  


Banda:


Gabriel Heiligen - Vocais, guitarras
Ícaro Bastos - Baixo, teclados, backing vocals
Aquilas Gomes - Bateria, backing vocals


Contatos:


Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia


Fazer Metal ou Rock no Brasil, apesar das muitas dificuldades, é uma questão de amor aos gêneros. Só isso pode explicar o porquê um estilo musical que não sustenta financeiramente os músicos (salvo raras exceções). E mesmo com tantas labutas, ainda surgem bandas ótimas de Norte a Sul, de Leste a Oeste, criando álbum, EPs ou Singles de qualidade, justamente no momento em que o politicamente correto (inimigo do Rock por natureza) anda ditando regras e gerando infinitos “mimimis” dentro da cena, visando silenciar a transgressão e rebeldia.

Por isso, bandas como o TRIGGER, de Salvador (BA) são importantes e merecem aplausos, pois transgredir e se rebelar são as fontes de sua energia, que podemos comprovar em seu homônimo EP de estréia.

Chocantes visualmente como bandas de Sleaze Rock, a energia de seu Glam Metal/Hard Glam é envolvente, pegajosa e de primeira. Aqui, o som que encantava gerações na Sunset Strip está presente, firme, forte e com uma pegada mais atualizada e um pouco mais eclética do que na época (devido às influências musicais do trio). E ainda assim, a música do grupo é envolvente, viciante e de bom gosto. É ouvir e sair cantarolando.

Gravador no Estúdio Caverna do Som em Salvador (B), e mixado por Jonas Godoy no Linha Sonora Studios no (RS), em termos de qualidade sonora, “Trigger” é bem feito, com bons timbres instrumentais e aquela sujeira essencial para o estilo. Poderia ser um pouquinho menos cru, mas está muito, muito bom mesmo. 

E a arte da capa (muito legal, por sinal) nos relembra o clima de “Up All Night, Sleep All Day” que regiam os gloriosos anos da Sunset Strip, e é um recado da banda diretamente aos bons moços de qualquer vertente de pensamento, seja conservador ou politicamente correto: aqui você não entra, xô!

Vocais bem feitos, guitarras excelentes em riffs ganchudos e solos melodiosos, baixo e bateria firmes na base rítmica, mas com um requinte muito bom, backing vocals bem encaixados, e refrãos grudentos em profusão, mais arranjos bem cuidados e músicas altamente viciantes é o que o TRIGGER nos oferece. E é muito bom que aceitem!

“Born Again” é uma típica faixa de abertura do gênero, com aquela pegada cheia de energia, com riffs simples e eficientes, fora um refrão que não sai mais da cabeça. Em “Satisfaction”, o ritmo fica mais cadenciado e pesado, dando espaço para baixo e bateria mostrarem seu peso e técnica. Já em “Rhythm of Love”, temos uma maior dose de acessibilidade musical, um jeitão um pouco mais descompromissado e puramente Rock’n’Roll de ser que gruda nos ouvidos, recheada de riffs de guitarra de primeira. E fechando, “Don’t Stay Away” é uma faixa um pouco mais encorpada, altamente acessível, flertando com o Hard Pop, mas muito bem cuidada, e os vocais encaixam perfeitamente, o refrão é um grude só.

Impressionante, de bom gosto e merecedor de aplausos, “Trigger” está disponível para a audição nas seguintes plataformas digitais:

Google Play: https://goo.gl/hapr79 

Agora, ouçam e Let the Good Times Roll!