10 de dez. de 2016

AMENIZE - Black Sky (Álbum)


2016
Nacional


Tracklist:

1. An Endless Dystopia
2. Unlocked
3. Rivals
4. Leeches
5. Blood River
6. Black Sky
7. T-Rex
8. The Creator


Banda:


Bruno Corey - Vocais
Brain - Guitarras
Danilo Cruz - Bateria

Contatos:

MS Metal Agency Brasil (Assessoria de Imprensa)


Nota:

Originalidade: 8
Composição: 9
Produção: 8

8/10


E de vez, os estilos modernos do Metal chegam ao Brasil, conquistando os fãs mais jovens e trazendo uma vida nova ao cenário. E isso é bom, pois o processo de renovação sempre é bem vindo (por mais que alguns veteranos que continuam vivendo no passado se queixem). Mas é sempre bom ver essa diversidade.

E é muito bom ouvir o trabalho de bandas como o do trio AMENIZE, de São Paulo, que chega com seu primeiro álbum, “Black Sky”, que nos mostra o quanto o grupo pode oferecer.

Em “Black Sky”, é perceptível a força das linhas melódicas de guitarras com vocais que variam de timbres normais até urros extremos, mais a pegada pesada, agressiva e moderna do Metal praticado por bandas como LAMB OF GOD, STONE SOUR e outros. E justamente por isso é tão bom, tão diferente e envolvente.

A produção, gravação, mixagem e masterização do CD é de Adair Daufembach, logo, já sabem que a qualidade sonora é ótima, sabendo aliar peso e agressividade com melodias e clareza sonora. E é justamente a qualidade que o grupo precisa para que sua música soe viva e tão envolvente.

O trabalho gráfico ficou nas mãos de João Duarte, que mesmo fazendo um trabalho um pouco mais sóbrio, ficou de primeira, com uma diagramação ótima.

Musicalmente, “Black Sky” é bem diversificado, emotivo, cheio de paixão e peso, e por ter um alinhavo conceitual, nos faz bem aos ouvidos.

“Unlocked” e seu clima mais introspectivo e bruto (com ótimos vocais e belas mudanças de ritmo), “Rivals” e suas linhas melódicas modernas e sinuosas (com riffs grudentos e providenciais), “Leeches” e o perfeito equilíbrio entre agressividade e melodias (com baixo e bateria fazendo bonito), a melodia moderna e abrasiva de “Black Sky”, e o peso cavalar e de bom gosto em “T-Rex” e “The Creator” podem se citados como os melhores momentos do CD. O único problema é que “Black Sky” poderia ser um pouco mais longo, mas está de bom tamanho.

Belo trabalho, e bom saber que a banda é um quarteto, já que após as gravações de “Black Sky”, o baixista Ricardo Strani entrou para preencher a vaga.

Ótima banda, sem sombra de dúvidas!

Texto: Marcos “Big Daddy” Garcia

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