28 de mar. de 2016

GODZORDER: “Essa tal era digital, do mesmo modo que ela te ajuda, ela também te fode em vários aspectos...”





Recentemente o GODZORDER concedeu uma entrevista para o conceituado blog carioca Metal Samsara, onde os músicos falaram sobre o lançamento de “Obey”, seu conceito, era digital e muito mais. Confira alguns trechos da entrevista conduzida por Marcos Garcia logo abaixo:


BD: Antes de tudo, eu gostaria de agradecer de coração pela entrevista. Então, vamos logo de cara com a pergunta mais clichê de todas: vocês já passaram por bandas como MACHINAGE, GORE ADDICTION e INFESTATIO, sendo que quase todo mundo tocou no finado STUPID VISION, certo? Logo, como foi que resolveram formar o GODZORDER, e qual a diferença das bandas por onde passaram, musicalmente falando?

Rafael Barba: Sempre quis resgatar o trabalho do o Stupid Vision, que ficou em modo “stand by” desde 2008. Então, em meados de 2012, impulsionado pela tour que eu havia feito pelos Estados Unidos com a banda Machinage e por uma série de comentários saudosos sobre o Stupid Vision que havia visto nas redes sociais decidi que era hora de retomar o projeto. Convoquei músicos que, além de já serem meus amigos e conhecerem o trabalho da banda, também foram influenciados por ela na época quando montaram seus projetos. Isso facilitou o entrosamento e logo nos primeiros ensaios as músicas fluíram tão naturalmente que o hiato de quase 5 anos em silêncio pareceu nem existir. O Marco e o Gustavo (ex-Gore Addiction/Sangue no Zóio), também aproveitaram para rever suas antigas composições e juntos achamos que seria viável uma fusão das ideias, uma vez que se assemelhavam na proposta musical. Seria só uma questão de “lapidar” as composições.


BD: E uma que já anda atormentando o juízo: por que justamente GODZORDER? Parece ser a junção das palavras "god" (deus) e "disorder" (desordem) no inglês, correto? E de onde veio a idéia, e qual o conceito que ele guarda?

Marco Mingote: Correto.É um nome com um duplo sentido,e veio da expressão “God’sorder”, ordem (ou desordem) divina trazendo a letra "Z" no meio unindo as palavras e deixando com uma única pronúncia fazendo com que cada um escolha o significado que lhe caia melhor.

Rafael: É um conceito de livre arbítrio, de que tudo é uma questão de escolha, sempre haverá o SIM e o NÃO para o que quer que seja e cabe a cada um decidir o que escolher e qualquer que seja o deus em que você acredite, você obedecerá sempre a ordem do seu deus interior.


BD: Outra coisa interessante: notamos em "Obey" é justamente esse mix muito bem feito entre um som que pega o Thrash Metal "OldSchool", coloca uma energia absurda, mas com uma sonoridade bem moderna e agressiva, que chama a atenção. Atribuem isso à gravação ou a proposta sonora do grupo em si? E digamos de passagem: o trabalho de vocês e do Adair (NE.: Adair Daufembach, produtor de "Obey") ficou de primeira. Aliás, na época, o assessor de imprensa de vocês, o Renato (da Heavy And Hell Press) basicamente me intimou a resenhar o EP (gargalhadas)... Aliás, o baixinho trabalha bastante, hein?

Marco: Quanto à composição, posso afirmar que foi 100% do grupo. A parte de produção deve ser toda atribuída ao Adair. Mas todos se envolveram inteiramente no desenvolvimento de cada faixa, dando a devida atenção a cada detalhe, buscando sempre conseguir o melhor resultado dentro da proposta que queríamos para este trabalho.

Rafael: A parceria com o Adair foi crucial não só na produção musical do EP, mas também para o amadurecimento da banda em relação a tudo referente a musica, desde a sua criação e execução até a mixagem e masterização. Foi uma aprendizagem valiosíssima que vai refletir nos futuros trabalhos.

Marco: E quanto ao nosso grande amigo Renato (Heavy And Hell Press) não temos nem o que falar. É um cara altamente profissional, que sabe fazer muito bem as coisas, e muita coisa boa e positiva vem acontecendo com a banda graças a essa parceria. Esperamos ainda este ano poder conhecê-lo pessoalmente. Um grande abraço ao nosso querido pequeno grande amigo.

Rafael: Acho que posso dizer que viemos crescendo juntos. Quando eu estava procurando uma assessoria para a banda, ele (o Renato) foi o único que me respondeu e se interessou em trabalhar com a gente. Tínhamos lançado recentemente o Single “Trademark” e mesmo só com isso em mãos ele fez acontecer uma série coisas, como resenhas, entrevistas, até agregou um número de fãs, o que aumentou os “views”e “likes” na nossa página. Mantivemos a parceria e desenvolvemos uma ótima sintonia. O considero como um integrante da banda.


Leia a entrevista na íntegra no link a seguir:



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