15 de nov. de 2015

99NOIZAGAIN - Dustrock (EP): Crueza Rock'n'Roll de peso!

Músicas:

1. Ayuaska 
2. Nine Nine 
3. Dry Snow 
4. Salty Roger 
5. Road Fever 
6. Bad Vibrations
2015
Nacional

Nota 9,0/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Contatos:



Uma das coisas mais legais em termos de Metal e Rock'n'Roll é a capacidade de ser divertido, mesmo em momentos mais tensos em nossas vidas. 

Quantos de nós em momentos de tristeza, depressão, angústia, ou outros bem ruins, não partiu para ouvir algo cheio de energia, para poder levantar o astral diante da impossibilidade de vencer pelas próprias forças estas fases da vida. E digamos de passagem, algumas bandas são excelentes para dar aquele ânimo. E podemos encaixar neste grupo de bandas o trio Curitibano 99NOIZAGAIN, que chega dando uma bela bicuda na porta com "Dustrock EP", seu primeiro trabalho.

O trabalho da banda é um caldeirão borbulhante de várias influências diferentes. Junte Punk Rock, Rock'n'Roll, Surf Music, umas doses de Heavy Metal e muita energia. Pronto: conseguiu chegar a que o trio é capaz de fazer com sua música vibrante, ganchuda e cheia de energia, beirando o que bandas como MOTORHEAD e TANK faziam em seus tempos áureos, sem se preocuparem com rótulos ou mesmo com o que os outros vão pensar. É sujo, azedo, divertido, despretensioso, e assim, é brilhante, ótimo para se ouvir e se animar.  Se já está previamente animado, vai querer dar um mosh pela janela e cair em cima do primeiro chato que passar.

As mãos de Willian Fernandes, Virgílio Milleo e pelo próprio trio, a qualidade sonora que o grupo usa é bem próxima a de uma apresentação ao vivo, apenas fita com mais qualidade e uma boa dose de limpeza, sem que a espontaneidade e aura rebelde de sua música sejam perdidas. E a arte da capa do grupo não é complexa, mas apresenta a banda perfeitamente ao ouvinte.

Cada música, acorde e batida soam com enorme fluidez e sem soarem pretensiosas. Não, o grupo sabe o que faz com sua música, compondo com o coração, mas se permitindo arranjar e dinamizar suas canções. E o resultado é uma música firme, intensa e ganchuda, justamente porque é livre de pretensões técnicas mais virtuosas. É ouvir e gostar!

Ayuaska - Aqui, temos uma instrumental que dá o toque inicial no disco. Vemos de cara que a banda é ótima, com bons arranjos, fora riffs herdados do Thrash Metal.

Nine Nine - Voou a cadeira quando começou a música. Uma levada Hardcore das antigas, vocais ferozes à lá DISCHARGE e uma adrenalina com jeitão da gague de Lemmy. Belo trabalho de baixo e bateria, pois evitando a complexidade, mostram força e coesão. E fora um solo à lá "Fast" Eddie Clarke.

Dry Snow - E continua a saraivada de riffs empolgantes, com uma levada também rápida e muita adrenalina Punk, mas com algumas variações rítmicas bem simples e um jeitão "live" pegajoso.

Salty Roger - Esses caras parecem ter um arsenal de riffs insanos e um trabalho vocal ótimo. Temos a mesma velocidade apresentada antes, apenas com a particularidade da canção em si.

Road Fever - Uma faixa instrumental mais refreada, azeda, com uma bateria fazendo bonito e o baixo segurando a marcação bem firme. E além disso, mais um solo bem legal.

Bad Vibrations - Aqui, temos uma versão para a falecida banda de Psychobilly FRENETIC TRIO (de Londrina), usando timbres vocais mais guturais interessantes, sem deixar de soar puramente Rock'n'Roll de uma forma intensa e azeda. É ótima para quem gosta de subir no palco e mergulhar na platéia.

Esse EP empolga até mesmo defunto que está sendo velado!

Ah, sim: ele pode ser ouvido e baixado de graça no perfil da banda no Bandcamp, logo, vai lá, e boa diversão!

Formação:

David Ernest - Guitarras, vocais
Mutant Cox - Baixo, vocais
Emiliano Ramirez - Bateria





DIVISION HELL - Bleeding Hate (CD): Brutalidade não convencional de primeira

Músicas:

1. Army of the Dead
2. The Fable of Salvation
3. World Khaos
4. Bleeding Hate
5. The Last Words
6. Holy Lies
7. Bleak
8. Waiting for the Exact Time
9. Crossing the Line
2015
Nacional

Nota 8,5/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Contatos:

Island Press (assessoria de imprensa)


Se fossemos fazer um mapeamento de como cada região e estado do Brasil se comporta em termos de Metal, seria algo assombroso em alguns aspectos, já que muitas cidades se caracterizam por uma produção de bandas mais brutais, sempre mais chegadas aos estilos mais extremos do Metal. Curitiba, no Paraná, tem uma longa e maravilhosa tradição nesse aspecto desde a segunda metade dos anos 80. E agora, vemos chegar mais um bom nome de lá, o quarteto DIVISION HELL, que chega com "Bleeding Hate", um disco que merece o nome que tem.

Destilando um Death Metal bruto e bem na linha das bandas dos anos 90, o grupo ainda usa algumas influências um pouco menos ortodoxas, como alguns vocais com tons não muito guturais (como vemos em "The Fable of Salvation"), melodias bem colocadas em alguns solos e riffs, os tempos usados pela banda não são extremamente velozes (embora algumas partes mais rápidas apareçam vez por outra), e a banda soa bem coesa, forte e agressiva. Mas o ponto forte é a personalidade deles, já que usando elementos não convencionais, expõem a própria personalidade e inconformismo, já que não parecem nem um pouco a fim de serem "mais do mesmo". Ainda bem, e quem ganha com isso é o ouvinte.

Ubour (guitarrista e vocalista do quarteto) junto com Murilo da Rás foram os produtores de "Bleeding Hate", e o segundo ainda fez, com conjunto com Fábio Banks, a mixagem e materização. O resultado foi uma sonoridade que consegue ser limpa e pesada, sem deixar de soar agressivo. E a arte da capa (feita por Mex Guillen) é excelente, mostrando a que o disco vem (não imitem, por favor), enquanto o design usado no encarte é simples, mas muito bom.

O DIVISION HELL merece palmas com "Bleeding Hate", pois mostra-se uma banda disposta a ir mais longe, com arranjos bem feitos, tudo bem certo, mas sempre dando um jeito de fugir do ponto comum, sempre se diferenciando, buscando renovar a si mesmo. E isso, meus caros, não tem preço.

Army of the Dead - Uma canção que já se mostra bruta e explosiva, com vocais em tons guturais firmes, mas mostrando uma estruturação harmônica bem diferente do que se vê por aí. Mudanças de ritmo muito boas e ótimo trabalho de guitarras, diga-se de passagem.

The Fable of Salvation - Outra em que existem ótimas mudanças de ritmo, além de alguns momentos mais soturnos e pesados, onde vocais com tons diferentes (mais amenos e tenebrosos) surgem, além de solos com algumas boas melodias, e um final com acordes limpos bem soturnos.

World Khaos - Uma das mais agressivas, com enfoque na velocidade (embora não seja aquela mais extremada que muitos gostam), apresentando ótimos trabalho da base rítmica, pois baixo e bateria mostram uma pegada e peso absurdos.

Bleeding Hate - Mais cadenciada e azeda, cheia de momentos tenebrosos, solos bem encaixados e baixo aparecendo bastante. Uma canção onde o lado instrumental é muito bem valorizado.

The Last Words - E tome brutalidade explícita e explosiva, focando em boas alternância entre tempos rápidos e outros mais cadenciados, sem contar que os vocais se encaixaram com perfeição sobre a colcha instrumental da banda.

Holy Lies - Novamente, momentos mais soturnos e vocais sussurrados, e guitarras roncando feio para cima do ouvinte, tudo isso em um trabalho bem técnico da cozinha rítmica da banda.

Bleak - Uma pequena instrumental de guitarras limpas que vai preparando o ouvinte para a brutalidade que se aproxima.

Waiting for the Exact Time - A banda usa de uma pegada mais bruta e técnica, com riffs com uma levada herdada do Thrash Metal, além de solos providenciais, com alguns toques de MOTORHEAD antigo aqui e ali neles.

Crossing the Line - Fecha o disco em alto nível, outra mostrando uma técnica não muito convencional ao gênero (com momentos que parecem claramente influenciados por bandas de Thrash moderno, e mesmo alguns toques leves de groove aqui e ali), especialmente no trabalho de guitarras.

Podemos aferir que o DIVISION HELL chega para somar, para ficar e se firmar como um nome forte do cenário nacional. E acreditem: eles podem fazer bem melhor.

Quem viver, verá.

Banda:

Ubour – Vocais, guitarras
Renato Rieche – Guitarras
Hernan Borges – Baixo, backing vocal
Eduardo Oliveira – Bateria


DEF LEPPARD - Def Leppard (CD): Novo disco, velha garra

Músicas:

1. Let's Go 
2. Dangerous 
3. Man Enough 
4. We Belong 
5. Invincible 
6. Sea of Love 
7. Energized 
8. All Time High 
9. Battle of My Own 
10. Broke 'n' Brokenhearted 
11. Forever Young 
12. Last Dance 
13. Wings of an Angel 
14. Blind Faith 
2015
Shinigami Records
Nacional

Nota 8,5/10,0

Texto: Marcos "Big Daddy" Garcia


Contatos:




O tempo é a melhor prova de todas para uma banda de Metal ou Rock.

Sim, pois como nos fala um velho dito popular, "o tempo é senhor de tudo", logo, é uma questão de ver como a banda evolui e se mantém pelos anos, se é capa de se manter relevante à música após anos, e em alguns casos, ao sucesso. E um exemplo de que o tempo pode ser um aliado precioso é o quinteto inglês DEF LEPPARD, tão marcado por tragédias e sucessos, que chega com seu mais recente álbum, "Def Leppard", que ganhou versão nacional pela Shinigami Records.

Após o dueto de sucesso de "Pyromania" e "Hysteria" (álbum que vendeu mais de 25 milhões de cópias no mundo todo e que emplacou sete Singles na época), a banda teve altos e baixos, com discos de relativo sucesso, outros que passaram meio que desapercebidos, mas sempre mostrando que o quinteto ainda não havia desistido de fazer música. Em "Def Leppard", o que ouvimos é o bom e velho DEF LEPPARD buscando ser aquilo que são: uma banda de Hard Rock/Rock and Roll com alguns elementos de AOR, só que sem a pretensão de atingir o sucesso dos tempos áureos. E mesmo assim, o disco é um tesão de bom!

Sim, pois "Def Leppard" ainda mostra que o grupo sabe fazer músicas que nos envolvem na primeira ouvida, com ótimos refrões, arranjos muito bons, e de certa forma, não tão engessadas em termos de estilo, ou seja, não estão preocupados se vai soar Pop, Rock, Metal, Hard ou o que seja. Apenas fazem o que fazem, e é de alto nível mais uma vez.

Produzido pelo próprio grupo, a sonoridade como um todo é clara, com aquela dose de peso essencial, mas soando orgânica, firme e se encaixando ao que cada uma das músicas pede. Um trabalho bem feito, embora nada muito super-produzido. 

Talvez a maior de todas as vantagens de "Def Leppard" é o fato dele ser um disco despretensioso. Sim, pois após a banda já ter experimentado tantos dissabores e sucessos, o que resta é apenas a vontade de continuar fazendo música. E para uma banda que está a quase 40 anos na estrada, isso não é pouco, já que cada música tem uma personalidade, um valor a agregar.

Let's Go - Primeiro Single, com um andamento ganchudo não muito rápido, ótimo refrão, que lembra bastante os tempos mezzo AOR, mezzo Hard Pop de "Hysteria" e "Adrenalize". Reparem bem nos backing vocals mais melodiosos e macios, e na voz bem postada de Joe Elliot.

Dangerous - Outra com uma queda para o AOR/Hard Pop, mostrando um trabalho muito bom nas guitarras. Óbvio que quem conhece Phil Collen e Vivian Campbell, sabem o quanto eles podem render.

Man Enough - Aqui, uma faixa um pouquinho mais pesada, mas recheada com um groove muito bom, aquele jeitão mestiço que o Hard herda do Blues e do Soul americanos. E basta uma olhadinha na cozinha de Rick Savage (baixo) e Rick Allen (bateria) para ver que eles dão conta do recado.

We Belong - Uma baladinha Rocker muito boa, e quem conhece o quinteto, sabe que isso é um de seus pontos fortes. Um belíssimo e envolvente refrão, backing vocals caprichados e arranjos com guitarras limpas muito bons. Um dos melhores momentos do disco

Invincible - Bem mais pop, apesar das guitarras com uma distorção mais marcante, é uma canção ótima, belos andamento e mais uma vez, belos vocais (apesar de Joe não usar mais os tons agudos do passado).

Sea of Love - Mais pesada e direta, tem aquele jeitão Hard de músicas que ouvimos em "High'n'Dry", ou seja, não muito elaborado, mas muito boa, com uma pegada mais intensa.

Energized - Recheada por backings mais melodiosos, é uma canção um pouco mais despretensiosa, quase Pop, mas mostra seu valor no trabalho de vozes.

All Time High - Os solos são uma coisa fantástica nessa música mais pesada, mais Rocker, mas adoçada com belo trabalho de vocais. É uma canção que levanta até defuntos.

Battle of My Own - Meio Rock e meio Country no início, é uma canção diferente do geral do disco, pois 75% levada somente apenas por violão e vozes, até que baixo e bateria entram arrebentando tudo pela frente.

Broke'n'Brokenhearted - Aqui, mesmo com a roupagem mais Hard, a banda revisa um pouco (só um pouco) uma de suas influências iniciais, o AC/DC, com riffs mais diretos e solos envenenados. 

Forever Young - Outra com um molho Southern/Country, onde a base baixo-bateria mostra sua força e peso, conduzindo bem a canção que é entremeada por um trabalho muito bom de guitarras.

Last Dance - Nesta, temos uma quase balada, desta vez usando violões e vocais muito bem colocados, quase uma referência ao que o BON JOVI fez em "Wanted Dead or Alive", apenas um pouco mais elegante.

Wings of an Angel - Mais Rock and Roll direto, uma canção em que peso e melodia se aliam bem, cheia de momentos mais lentos e climáticos, e outros um pouco mais rebeldes e cheios de energia.

Blind Faith - Aqui, uma balada mais climática, alguns arranjos de teclados, guitarras com timbres mais amenos (às vezes alguns mais intensos aparecem, é claro), tudo em seu lugar. Apesar de Joe usar timbres mais baixos, soube como fazer a coisa com excelência, de maneira harmoniosa.

Óbvio que não é um clássico, e nem almeja isso. Mas verdade seja dita: "Def Leppard" é um disco que pode constar na discografia de qualquer fã que se preze.

Banda:

Joe Elliott - Vocais
Phil Collen - Guitarras
Vivian Campbell - Guitarras
Rick "Sav" Savage - Baixo
Rick Allen - Bateria



O MAL QUE NO FAZ! Documentário fala sobre o Cristianismo no Heavy Metal!




Documentário dirigido por Clinger Carlos aborda temas polêmicas dentro do Heavy Metal. Músicos gabaritados falam sobre o cristianismo no Heavy Metal, bandas cover e muito mais! Assista! 


"Questionar sempre foi o meu forte, sempre tive minhas convicções dentro do Heavy Metal, mas sempre gostei de questionar outras pessoas. Alguns temas e alguns questionamentos rondam minha mente durante muitos anos e agora estou tendo a chance de botá-los pra fora, através dos documentários que venho produzindo. 

Quando comecei a produzir "O MAL QUE NOS FAZ" sabia que, por mais complexo que são as temas, iria precisar de tempo e de pesquisas para colocar todos os debates de forma clara e que todos pudessem entender pelo menos 50% dos meus objetivos com o documentário. Todos os rumos mudaram a partir do momento que comecei a convidar bandas e pessoas para falar e as mesmas começaram a negar, algumas negaram diretamente outras se negaram com o silêncio. Mas continuei até o fim, dediquei tempo, dinheiro, viagens, horas e horas de edição, mas cheguei onde queria e o objetivo principal consegui agora, no momento que coloco este trabalho no ar. Sabe qual é este objetivo? Minha satisfação pessoal."

(Clinger Carlos)

















Dirigido por Carlos Clinger. 
Uma Produção de Heavy Metal Online Web TV.

EQUIPE TÉCNICA Imagens: Júnior (Venereal Sickness) Hugo Veikon Vitor Hugo Franceschini Cristiano Koda Clinger Carlos Reportagem Clinger Carlos Créditos Especiais Derrick Delavali – Vinhetas e Transições André Quick & Andréa Oliveira Igor Arruda (E Aí Cara?) João Duarte Designer: http://jduartedesign.com/site/ Matheus Canto Motion: http://makeyourlight.com/ Agradecimentos Jairo Guedz, Cristiano Focker, Vitor Hugo Franceschini, Cristiano Koda, Amilcar Christófaro, Castor, André Evaristo, Felipe CDC, Zé Misanthope, Vital Santos Malkuth, Ricardo KK Faé, Ricardo (Stonehenger Rock Bar), Edu Ardanuy, Felipe Eregion, Luciano Costa, Kleber e Bruno Matsuda, Daniel Abreu e todos envolvidos neste documentário.

Dirigido por Carlos Clinger. 
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EQUIPE TÉCNICA 
Imagens: Júnior (Venereal Sickness) 
Hugo Veikon 
Vitor Hugo Franceschini 
Cristiano Koda 
Clinger Carlos 

Reportagem Clinger Carlos. 

Créditos Especiais Derrick Delavali – Vinhetas e Transições 
André Quick & Andréa Oliveira 
Igor Arruda (E Aí Cara?) 
João Duarte Designer: http://jduartedesign.com/site/ 
Matheus Canto Motion: http://makeyourlight.com/


Agradecimentos Jairo Guedz, Cristiano Focker, Vitor Hugo Franceschini, Cristiano Koda, Amilcar Christófaro, Castor, André Evaristo, Felipe CDC, Zé Misanthope, Vital Santos Malkuth, Ricardo KK Faé, Ricardo (Stonehenger Rock Bar), Edu Ardanuy, Felipe Eregion, Luciano Costa, Kleber e Bruno Matsuda, Daniel Abreu e todos envolvidos neste documentário.



Fonte: Heavy Metal Online