6 de jul. de 2015

Kissin’ Dynamite – Megalomania (CD)


2014 – AFM Records – Importado 

Nota: 9,5/10,0


Tracklist:

01. DNA
02. Maniac Ball
03. VIP in Hell
04. Fireflies
05. Deadly
06. God in You
07. Running Free
08. Legion of the Legendary
09. The Final Dance
10. Ticket to Paradise


Banda:

Hannes Braun – Vocais 
Jim Müller – Guitarras 
Ande Braun – Guitarras 
Steffen Haile – Baixo 
Andreas Schnitzer – Bateria 


Contatos:

Facebook Oficial (Brasil)


Por Marcos “Big Daddy" Garcia


É interessante como o Glam Rock/AOR praticado nos EUA durante os anos 80 ainda conserva seu charme, atraindo novas gerações de fãs. E o mais interessante é que muitos dos mais jovens são capazes de pegar aquele som melodioso e ganchudo da época, dar uma nova dose de energia, aglutinar algumas influências sonoras mais modernas, e tirar da cartola algo novo e de bom gosto. E os alemãs do KISSIN’ DYNAMITE, que com “Megalomania” (seu quarto álbum) colocam a casa abaixo.

Sente-se em cada uma das dez faixas a força e melodia do Glam Rock clássico, com a classe e acessibilidade do AOR, mais algumas influências vindas do Metal tradicional e gêneros mais recentes (há alguns elementos do Industrial em certos momentos). A música do grupo forte, vigorosa e cheia de personalidade, transbordando em refrões bem grudentos e arranjos musicais de bom gosto. E é incrível ver a categoria dos vocais, a força e peso das guitarras em bases e solos, bem como baixo e bateria se juntam para formar uma base rítmica coesa, variada e com boa dose de peso, e isso sem falar em belos arranjos de teclados que ajudam a preencher as canções quando necessário. O gênero da banda nos surpreende justamente por ter tantos elementos, e ainda assim, manter-se tão bom.

Kissin' Dynamite
A produção musical é de primeira, deixando todos os elementos musicais da banda bem expostos, mas sabendo também dar peso. E não há espaço para críticas nesse aspecto, já que ficou bem caprichado, e muito bem acabado.

Seria um desperdício enorme julgar “Megalomania” ou destacar faixas. Basta dizer que cada uma tem seu valor próprio, sua beleza e dinâmica. 

Só destacamos a excelente “DNA” (um típico Glam/AOR que dá início a um disco, envolvente, provocante, melodioso e com boa dose de peso nas guitarras, ótimo refrão e toques ótimos de elementos eletrônicos), a forte e mais pesada “VIP in Hell” (que segue uma linha um pouco mais seca e ganchuda, com ótima presença da base rítmica), a linda balada “Firefly” (novamente, os vocais dão uma belíssima aula de interpretação), “Deadly” e seu jeito AOR clássico, a Glam e modernosa “Legion of the Legendary”, e a pesada “Ticket to Paradise” como referências, pois o disco é viciante e ótimo como um todo.

Bela banda, e um motivo a mais para buscar os CDs anteriores desses alemães explosivos!





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