15 de ago. de 2014

Resenha: NervoChaos - The Art of Vengeance (CD+DVD)

Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Existem duas correntes sonoras bem delineadas no Metal: aqueles que buscam sempre evoluir de um disco para o outro, mostrando novas facetas de seu trabalho, e aquelas bandas que mantém os pés firmes no próprio estilo. No segundo grupo, temos aqueles que ainda conseguem, dentro das fronteiras que eles próprios delineiam para seu trabalho, nos mostrar cada vez vigorosos e como se fosse algo novo. E a cada lançamento novo, o NERVOCHAOS, quarteto de Death Metal de São Paulo, nos surpreende um pouco mais. E se preparem, pois "The Art of Vengeance" é um disco realmente infernal!

Imaginem a banda ainda trilhando o caminho do Death Metal puro, direto e simples de antes, mantendo sua identidade, mas una a isso a solidez de uma formação sólida que está unida há quatro anos, mais algumas influências extremas que se aglutinaram ao grupo. Sim, o quarteto não só está soando mais coeso que em "To The Death", mas mais agressivo e ríspido, e o melhor de tudo é que sua sonoridade está revigorada. Nos momentos mais rápidos, é arrasador, e nos mais refreados, pesado e azedo. Os vocais estão extremamente guturais (embora alguns vocais um pouco rasgados apareçam de vez em quando, dando um tempero a mais ao som do grupo), os riffs estão mais maciços que antes, e os solos eficientes, o baixo continua bastante técnico, e a bateria tenha evoluído bastante, com maior diversidade nos andamentos. Mas não se precipitem: é o mesmo NERVOCHAOS de sempre, só um pouco mais evoluído.

A produção do disco ficou a cargo de Alex Azzali (bem conhecido por seu trabalho com bandas como ANCIENT, MORTUARY DRAPE, IMAGO MORTIS, entre outros), com a engenharia feita por Felipe Eregion (vocalista/guitarrista do UNEARTHLY) e Daniel Escobar (guitarrista do SAVANT e VOCIFERAX), e essa turma toda reunida nos Estúdios HR no RJ conseguiram criar uma sonoridade mais seca e pesada, o que ajuda a dar um brilho todo próprio a cada instrumento. E a arte simples de Marco Donida (sim, o guitarrista do MATANZA, ENTERRO e HELLSAKURA) deu uma cara bem "Old School" ao trabalho do quarteto, algo bem semelhante aos primeiros trabalhos de Death Metal dos anos 90.

NervoChaos
Outro ponto forte do CD é justamente a parte dos arranjos. O quarteto realmente esmerou bastante na parte de arranjos, e sua música está bem mais sólida, mais compactada, que antes. Se em "To The Death" a banda havia atingido um nível alto, agora eles subiram ainda mais. E isso em canções um pouco mais curtas.

Em 12 faixas de puro amassa-crânios, não há muito o que ser dito ou destacado. O disco é homogêneo do início ao fim.

"The Harvest" é uma faixa de abertura brutal, e embora seja bem tradicional, alguns pontos mais trabalhados surgem nas guitarras e linhas de bateria. Em "For Passion Not Fashion", já podemos perceber um sopro de maior renovação em meio à velocidade, com um ótimo trabalho da bateria (é muito sensível a evolução de Edu) e vocais ótimos (Guiller está em ótima forma no CD todo, diga-se de passagem). Em "The Devil's Work" (faixa do vídeo oficial), o andamento já é mediano e pesado, evidenciando demais o trabalho de Felipe no baixo, com excelentes momentos mais cadenciados. "Betrayed" é uma faixa mais tradicional da banda, um Death Metal um pouco mais simples, onde as guitarras de Guiller e Quinho roubam a cena. Já "From Below and Not Above" é uma bem arrastada, azeda e recheada de momentos pesados e cativantes, como quando a banda dá uma leve acelerada durante os solos. A feroz "Blood Ritual" é outra com tempo mais mediano e o baixo aparece em meio à uma tempestade de riffs ganchudos e agressivos, assim como vemos os mesmos elementos em "Rotten Morality" (que tem uma acelerada perto do fim, e temos uma bateria perfeita em toda a música). "Shadows of Destruction" tem um jeitão de Death Metal sueco de raiz, bem envolvente e rica em vocais ótimos e ótimos arranjos de guitarras. E arranjos ótimos se fazem presentes também em "Ghost of the Past", especialmente em termos de riffs e boas mudanças de andamento. "What is Dead May Never Die" é outra faixa que começa mais tradicional à lá NERVOCHAOS (ou seja, pancadaria para todos os lados sem dó), mas surgem momentos não tão velozes, e o solo de guitarra está bem claro, bem diferente do que as bandas de Death Metal mais tradicionais fazem. "Legacy of Pain" é tradicional e com certos toques de Thrash Metal anos 80. E fechando, uma versão bem pessoal do quarteto para "Lightless" do HEADHUNTER D.C., uma faixa extremamente rascante e cadenciada (até perto de seu fim, quando a pancadaria estanca mais uma vez), com excelentes solos e vocais.

E como se não fosse muito, temos uma segunda parte: o DVD "Warriors on the Road II", uma sequência de "17 Years of Chaos" onde temos um documentário que abrange de "To The Death" até aqui, com depoimentos do início das carreiras de Guiller, Quinho, Felipe e Edu até chegarem ao NERVOCHAOS, e é bem legal ver a banda tocando alguns shows, com a participação de Daniel (primeiro vocalista da banda) no show de BH, Guiller participando nos vocais em uma banda para "Walk" do PANTERA em um dos shows na Argentina, e alguns momentos hilários durante a tour de divulgação do "To The Death", aos quais deixarei a descoberta para os leitores (até o Pai Marcão aqui aparece, de forma discreta, nos takes do Panzer Fest I. Procurem um gordo careca no público). Ainda temos dois shows, "Ao Vivo no Roça'n'Roll Festival" (em 03/03/2013)  e "Ao Vivo CCJ" (em 24/11/2013), com todas as músicas com ilustrações de identificação e ótima qualidade sonora e visual, captando bastante a força e impacto das apresentações da banda. Ainda há depoimentos sobre os tributos dos quais eles participaram (STOMACHAL CORROSION e HEADHUNTER D.C.) , e um documentário sobre a gravação do "The Art of Vengeance" (com depoimentos do produtor Alex e dos "Nervoguys"), mostrando o porquê da banda ter dado uma crescida em termos musicais.

Não dá, o NERVOCHAOS sempre faz além do que é necessário, e sempre nos brinda com obras de quilate inestimável.


Tracklist:

Disc 1 (CD):

01. The Harvest
02. For Passion Not Fashion
03. The Devil's Work  
04. Betrayed
05. From Below and Not Above
06. Blood Ritual 
07. Rotten Moralism
08. Shadows of Destruction
09. Ghost of the Past
10. What is Dead May Never Die
11. The Legacy Is Pain
12. Lightless

Disc 2 (DVD)

Warriors on the Road - Part 2
- Documentário da "To the Death" Tour
- Documentário da gravação dos tributos do STOMACHAL CORROSION e HEADHUNTER D.C.

Ao Vivo no Roça'n'Roll Festival:
01. To the Death
02. Infernal Words
03. Mighty Justice
04. Pazuzu is Here
05. Dark Chaotic Destruction
06. All-Out War
07. Mark of the Beast
08. Perish Slowly
09. Pure Hemp

Ao Vivo CCJ:
01. Dark Chaotic Destruction
02. To the Death
03. All-Out War
04. Infernal Words
05. Mighty Justice
06. Total Satan
07. Sheep Among Wolves
08. Perish Slowly
09. Pure Hemp


Banda:

Guiller - Vocais, guitarras
Quinho - Guitarras
Felipe - Baixo
Edu - Bateria


Contatos:

Metal Media (Nervo Press)

Silent Cry lança nova música, "Hypnotized By Love"




A banda mineira SILENT CRY disponibilizou o novo single, "Hypnotized By Love", para download gratuito. Para baixar, acesse aqui: 


A música, que também pode ser conferida a seguir, pertence ao álbum "Hypnosis", o qual deve ser lançado ainda este ano.


Além disso, o Silent Cry lançou vídeos da pré-produção de algumas das faixas que também integram o novo álbum "Hypnosis":


- Blue River (Pré-Produção): www.youtube.com/watch?v=CuWvOC0nZcA

- Waiver (Pre-produção): www.youtube.com/watch?v=FlR62h_vXw8&hd=1

Pela primeira vez, o Silent Cry se lança em uma jornada lírica temática, onde o personagem "desenvolve" a auto hipnose, buscando o controle absoluto de suas ações, independente de vontades e desejos na intenção de encontrar a plenitude em seu bem estar e paz interior - uma analogia onde o próprio ouvinte pode ser ou não o personagem. Metaforicamente, trata-se de assuntos íntimos dos mais profundos.

SILENT CRY é atualmente formada por:

Joyce Vasconcelos - vocal 
Dilpho Castro - guitarra/vocal
Peterson Camargos - guitarra
Wagner Oliveira - bateria
Roberto Freitas - baixo 

Links Oficiais:




Fonte: Silent Cry 

Helloween: festivais de verão terminaram. Agora vem o novo album!



Depois dos shows da turnê mundial "Straight Out Of Hell", o trabalho continua.

Sem tempo para fazer uma pausa para relaxar, o HELLOWEEN vai entrar em seu próprio estúdio "MiSueno Studios", localizado na ilha de Tenerife na Espanha e começar trabalhar em outubro no sucessor do "Straight Out Of Hell". A parte da produção vai ser feito pelo companheiro de longa data e amigo da banda, Charlie Bauerfeind. O novo álbum que deve ser lançado em maio 2015 vai marcar a volta do HELLOWEEN para Nuclear Blast, onde a banda já lançou dois álbuns, "The Dark Ride" (2000) e "Rabbit Don’t Come Easy" (2003).

Finalizando, o HELLOWEEN quer agradecer com um grande “OBRIGADO” para todos os fãs da banda no mundo todo com o clipe produzido por Randy Cold (https://www.facebook.com/randycold666)




Project46: Banda apresenta novo álbum na íntegra em SP este final de semana



Uma das bandas mais emblemáticas na nova geração do metal nacional, o PROJECT46 apresentará em São Paulo seu novo álbum de trabalho na íntegra em show exclusivo no inferno Club neste sábado 16 de agosto a partir das 18h00.

Abertura: Eminence tocando pela primeira vez na capital paulista.

Informações no cartaz abaixo:




Marketing artístico/entretenimento
A/C Damaris Hoffman
Cel: +5511-987916446
Cel: +5511-77912363
Nextel ID: 55*966*13116

Resenha: MX - Re-Lapse (CD)

Substancial Music
Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Uma das coisas mais legais nos últimos anos estão sendo os "comebacks", ou seja, a volta à ativa de bandas e mais bandas dos anos 80 agora, mostrando que o sangue nos olhos ainda é uma realidade. E alguns nomes são sublimes, como o da querida Madre Xamã, ou mais conhecidos como o lendário quarteto de Santo André MX, que retornou à ativa em 2012, fazendo a abertura do show do ARCH ENEMY, e que agora, enfim de muita espera, lança "Re-Lapse", seu disco de retorno, cujo setlist foi escolhido pelos fãs na internet, e é composto de regravações de seus clássicos "Simoniacal" de 1988, e "Mental Slavery" de 1989.

Primeiro de tudo, é preciso ser sincero: por mais que muitos achem oportunismo da banda, "Re-lapse" tem muitos méritos, pois é uma aula de veteranos de como se faz Thrash Metal de verdade, uma vez que a roupagem que as faixas receberam está irretocável. Cada um dos clássicos recebeu um tratamento digno e bem feito, sem desmerecer as versões originais (e finalmente a banda recebe uma qualidade sonora digna de sua música e importância). E é interessante ver os vocais de Alexandre e Morto (embora cante bem menos vezes no disco que seu companheiro) ainda em grande forma, bem como as guitarras de Décio e Dumbo se mostram ainda mais ferozes em riffs e solos (este últimos receberam alguns retoques mais evidentes), o baixo de Morto troveja nas bases (e espero que ele fique na posição. Baixistas sempre foram um dos maiores problemas do grupo), e a bateria de Alexandre se mostra ainda mais pesada e técnica que antes (reparem bem em sua técnica de viradas nos tons e nos bumbos). É de fazer lágrimas de pura emoção de bangers mais experientes como o Pai Marcão descerem pelo rosto aos montes.

Produzido, gravado e mixado por Roberto Toledo, Rafa e pelo próprio quarteto no Estúdio 44 (São Paulo), a qualidade, como dito antes, é digna da música do MX, clara e limpa, mas ainda assim, bem agressiva e ríspida, com timbres bem escolhidos de forma a não alterarem a audição ou criarem discrepâncias entre os originais e os remakes (a banda se preocupou bastante nesse aspecto). A arte, um trabalho muito legal e mais simples de Morto, se encaixou perfeitamente na proposta de "Re-Lapse", com uma ilustração muito bem humorada, feita por Wiliam Pereira, na página central do encarte (uma referência clara à "Dirty Bitch" e com o mesmo padre da capa de "Simoniacal". Do jeito que está, o Pai Marcão começa a acreditar que algo um tanto quanto traumático aconteceu no reino de São Paulo com o pessoal da banda nos anos 80...).



Não é preciso falar em termos de composição, já que tanto "Simoniacal" quanto "Mental Slavery" são clássicos do Metal extremo nacional (e mesmo do Metal), criados na raça e vontade de quatro rapazes fazerem o som que queriam em uma época bem mais difícil (e romântica) que os dias de hoje. Mas como as regravações respeitam os originais, fica claro também que o trabalho sonoro do MX continua tão atual como antes, em nada datado. E ainda capaz de dar aula de como fazer Thrash Metal em muito banger que acha que sabe o que faz.

MX
O que mais dizer de canções como as fogosas e empolgantes "Dead World" (que após uma introdução bem harmoniosa, ganha adrenalina e fúria, com ótimos riffs e vocais), "Mental Slavery" (que paulada, com ótimos backing vocals e um trabalho de baixo e bateria fantástico), "Dark Dream" (onde a melodia das guitarras é bem evidente em uma música que homenageia o famigerado personagem Freddy Krueger, da série de filmes "A Nightmare on Elm Street"), "Behind His Glasses" (mais um assalto à mão armada das guitarras), o clássico absoluto "Fighting for the Bastards" (a bateria, mais audível que na original, mostra um controle de bumbos e viradas de caixa perfeitos, mais os ótimos vocais mais urrados), "I'll Bring You With Me" (mais cheia de belas melodias e com clima soturno no início, que vira uma canção de tempo mediano e boa técnica, onde os backing vocals e o baixo se destaca bastante), a empolgante e raçuda "No Violence", "Jason" (outro clássico do grupo, que começa mais cadenciado e pesado, para depois ganhar velocidade empolgante, mais uma vez com a bateria mostrando bumbos absurdos e Morto cantando muito bem nessa homenagem à Jason Voorhees, de outra série de filmes, "Friday the 13th"), as rápidas e ríspidas "I'll Be Alive" e "The Guf" (essa um pouco mais trabalhada), ou mesmo da magnífica "Dirty Bitch" (haja pescoços no meio de tanta velocidade e riffs absurdamente insanos, e o urro "bitch" no início e no meio que realmente empolgam)?

Não há como!

E de quebra, ainda temos uma segunda versão para "Fighting for the Bastards", desta vez cantada em português e com a participação de João Gordo, que ficou ótima.

Não dá para criticar. Apenas sentem, liguem o CD player e assistam a aula com atenção. E sem download ilegal, senão é expulsão certa da escola do headbanger que se preza.


Tracklist:

01. Dead World
02. Mental Slavery
03. Dark Dream
04. Behind His Glasses
05. Fighting for the Bastards
06. I'll Bring You With Me
07. No Violence
08. Jason
09. I'll Be Alive
10. The Guf
11. Dirty Bitch
12. Fighting for the Bastards (com João Gordo)


Banda:

Morto - Vocais, baixo
Décio - Guitarras
Dumbo - Guitarras
Alexandre - Bateria


Contatos:

Resenha: Zaltana - Zaltana (CD)

Independente
Nota 9,5/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia

Bem, é costume se esperar grandes coisas de uma banda quando em suas fileiras existe algum músico reconhecido por trabalhos prévios. Às vezes, surge aquele gosto amargo de decepção tão grande quanto a expectativa, e em muitos casos, a sensação é prazeirosa. Agora, surge um novo caso, o da surpresa de bom gosto, como é o caso do ZALTANA, banda de São Paulo, que nos brinda com um ótimo disco, auto-intitulado.

Vemos a presença de Tito Falaschi, irmão de Edu, reconhecido por seus trabalhos como produtor musical e em bandas como SYMBOLS e KARMA, nas baquetas (e ainda gravou baixo e vocais), o que já causa nos fãs uma idéia inicial do que estamos por ouvir, mas não esqueçam que ainda temos Mischa Marmade (vocais), e os guitarristas Hilton Torres e Dann Feltrin (que ainda ajudam nos backing vocals), todos ótimos músicos e com grande experiência. E esqueçam qualquer concepção prévia antes de ouvir o disco, já que vemos uma mistura de várias influências musicais unidas de forma harmoniosa, criando um disco diferenciado e com musicalidade bem moderna. Vocais que oscilam entre o feminino mais melodioso, mais suave e alguns urros guturais, mais um trabalho de guitarras fantástico, baixo e bateria com técnica e peso na medida, em um nível de composição bem elevado. E para ser bem sincero, é extremamente original.

Os arranjos são bem cuidados, as músicas oram soam mais agressivas e secas, ora mais melodiosas e grandiosas, e outras tem elementos mais intimistas. E isso quando eles não misturam tudo em uma mesma canção, mantendo nível técnico bem alto, mas sem buscar ser algo que supere a necessidade de fazer música. Ou seja, nada de aulas instrumentais ou exibições pessoais de técnica, sempre se focando mais no aspecto musical como um todo. E justamente por isso que "Zaltana" nos soa tão bem aos ouvidos, embora por sua proposta sonora bem inovadora seja mais difícil para muitos digerirem. Mas depois que acostumarem-se, é vício certo.

Zaltana
A produção do CD está de alto nível (óbvio, não é? Tito não é conhecido por produções perfeitas à toa), com cada instrumento apresentando ótimos timbres, os vocais aparecendo perfeitamente, tudo muito claro, mas bem pesado e intenso. Um fruto da produção no Estúdio IMF, mais a mixagem feita por Jochem Jacobs nos Split Second Sound Studio, em Amsterdan (Holanda). A arte, um pouco simples e até de certa forma já bem usada, instiga e oculta a impressão inicial do ouvinte.

"2 Can Play This Game" abre o disco com riffs agressivos e modernos, além de vocais guturais e ótimos backings, até que as vozes começam a se intercalar, e ótimo refrão. Em "Skullface", uma canção um pouco mais suave (UM POUCO, por favor!), vemos a presença mais uma vez de ótimos vocais alternados e um trabalho muito bom de baixo e bateria (essa base rítmica arrasa!). Já "Always Left Behind" é uma canção mais intimista, quase uma balada, com peso e adrenalina próximo ao refrão, onde surgem vocais guturais e ótimos riffs mais uma vez, fora solos mais macios, e "Quid Pro Quo" tem um andamento empolgante, voltando à mistura de peso, agressividade e melodia de antes. Ao ouvir "Heartstrings", temos a clara impressão de ser uma música um pouco mais acessível no início, com base rítmica bem trabalhada e vocais muito bem encaixados nas linhas harmônicas. "Hungry for Life" é uma tijolada bem brutal nos ouvidos, onde mais uma vez o traço forte é a versatilidade dos vocais, onde mais um ótimo refrão nos envolve. Certa influência de Thrash Metal à lá PANTERA dá as caras (como em vários pontos do disco) em "Sovereign", mesmo com sua forte dose de melodia, e é bem evidente a bateria dando um espetáculo com tempos não muito convencionais, mesmos elementos encontrados na modernosa e ganchuda "Terminal Speed". Em "Outliars", que começa lenta e intimista, temos outra paulada bem técnica e com ótimos riffs. Fechando com chave de ouro, a ríspida e de velocidade alternada "Dukkha-Satya", onde mais uma vez tempos quebrados surgem e fazem dela um encerramento perfeito (e para os que não conhecem o termo, "Dukkha-Satya" quer dizer "a verdade do sofrimento", um conceito que está embutido nas Quatro Nobres Verdades de Buda).

Ótimo disco, uma bela estréia, que mostra que o ZALTANA tem um futuro promissor e que merece toda a atenção dos nossos ouvidos. Bem como o investimento em uma cópia física.




Tracklist:

01. 2 Can Play This Game 
02. Skullface 
03. Always Left Behind 
04. Quid Pro Quo 
05. Heartstrings 
06. Hungry for Life 
07. Sovereign 
08. Terminal Speed 
09. Outliars 
10. Dukkha-Satya


Banda:

Mischa Marmade - Vocal 
Hilton Torres - Guitarra e vocal 
Dann Feltrin - Guitarra e vocal 
Tito Falaschi - Bateria, baixo e vocal


Contatos:

Brasil Music Press (Assessoria de Imprensa)

Zaltana: lançado álbum autointitulado no iTunes e site oficial




Após show bem sucedido no último dia 15 de março, na Clash Club, em São Paulo, a banda ZALTANA tem orgulho de informar que o álbum de estreia está à venda no iTunes e também no site oficial em formato físico.

Formado por Mischa Marmade (vocal), Tito Falaschi (bateria e vocal), Hilton Torres (guitarra e vocal) e Dann Feltrin (guitarra e vocal), o ZALTANA tem como característica principal a mistura de elementos dentro do heavy metal – a banda busca um baixista para os próximos shows, já que no estúdio quem gravou o instrumento foi o produtor Tito Falaschi. 

Os músicos classificam a sonoridade do ZALTANA como apenas Heavy Metal, mas acreditam que a modernidade no som do grupo se torne bem latente. "Já escutamos muitas opiniões sobre o som da banda, mas acreditamos que fazemos o que chamamos de Metal moderno", explica o guitarrista Dann Feltrin.


O álbum de estreia do ZALTANA foi gravado no estúdio IMF, de propriedade de Tito Falaschi, em São Caetano, e mixado em Amsterdam, na Holanda, por Jochem Jacobs, produtor e engenheiro do estúdio Split Second Sound. "Tivemos sorte de ter um estúdio o tempo todo para gravar o nosso disco, mas acredito que fizemos algo diferente do que costumamos escutar no Metal nacional", disse Tito.



Tracklist: 

01 – 2 Can Play This Game 
02 – Skullface 
03 – Always Left Behind 
04 – Quid Pro Quo 
05 – Heartstrings 
06 – Hungry for Life 
07 – Sovereign 
08 – Terminal Speed 
09 – Outliars 
10 – Dukkha-Satya


Para comprar o álbum basta entrar nos links abaixo: 

Pagseguro: 

Paypal: 

Banda:

Tito Falaschi - Bateria, baixo e vocal 
Mischa Marmade - Vocal 
Hilton Torres - Guitarra e vocal 
Dann Feltrin - Guitarra e vocal 

Informações:



15/08/2014: Hicsos, Animal House, Sinnerator, Charlar, Ut Opia, As Dramatic Homage, Festival Coletivo Extremo



Hicsos: Regravações e possível gravação de novo disco no HCS Estúdio


Já faz um ano que o HICSOS lançou “Circle of Violence”, e após uma extensa divulgação incluindo shows, entrevistas e resenhas, os gigantes preparam seu retorno ao estúdio.

A exemplo de “Circle of Violence” o HICSOS pensa em gravar seu novo álbum também em seu estúdio próprio, o HCS Estúdio. Porém ainda nada decidido, e alguns testes serão feitos.

Ao meio esses testes, possivelmente teremos a regravação da música “Eatin’ Concret” (do álbum homônimo de 2004), assim como algumas músicas de suas demos dos anos 90.

Porém ainda é tudo em fase de teste, para realmente concretizar a gravação do novo disco em seu estúdio próprio e enfim cair de cabeça nas composições para lançar mais uma destruição sonora.

Então agora nos resta aguardar e torcer que essas regravações cheguem até nós fãs. E ai, será que teremos mais surpresas? Fiquem ligados!

Links Relacionados:




Animal House: Modern Metal com influencias de Stoner e Southern


Natural de Campo Mourão/PR o ANIMAL HOUSE chega para estremecer a cena Metal, pois além da força apresentada em seu som, mostra algo diferente, e não se preocupa com rótulos, trazendo muita modernidade e feeling.

Com o disco novo completamente gravado e com lançamento em breve o ANIMAL HOUSE certamente irá arrancar seu pescoço, porém você já ouviu o primeiro álbum da banda?

Pois é, em 2012 o ANIMAL HOUSE lançava seu primeiro disco, o ótimo “First Blood”, que mostrava uma influencia maior de Stoner e Southern, porém os ares da modernidade davam as caras, o que viria moldar seu som mais tarde.

Mesmo com uma produção crua a qualidade é latente, e mostra o que esses paranaenses têm a oferecer a cena metálica.

Aproveite, pois “First Blood” saiu somente em formato digital e você pode baixa-lo aqui: 


Links Relacionados:

Twitter: @animal_house1



Sinnerator: Merchandising oficial à venda!


E os “filhos de Lemmy” estão com novo merchandising na praça, o SINNERATOR acaba de disponibilizar seu novo modelo de camiseta + caneca personalizada!

As camisetas estão disponíveis nos tamanhos P, M, G, GG e T-Shirt feminina tamanho M ambas no valor de R$25. Já a caneca de porcelana personalizada também está disponível por R$25.

Na compra dos dois itens, camiseta+caneca saem por R$40.

Para adquirir o material oficial da banda basta entrar em contato através do e-mail: arthur.sinnerator@hotmail.com

Não perca tempo e fortaleça sua cena ;)


Links Relacionados:




Charlar: Tocando neste domingo ao lado de Bandanos


Dando sequência à divulgação do EP “Creation of the Mind” (faça download do mesmo: http://bit.ly/1lEJql6), o CHARLAR se prepara para mais uma grande gig, desta vez ao lado de um dos grandes nomes do Crossover, os paulistanos do Bandanos.

O show ocorre neste domingo (17/08), no Vó Zuzu Atelier (Av. Cristovão Colombo, 342 – Porto Alegre/RS), com inicio às 16h e com ingresso custando R$10 (somente na hora).

Além da CHARLAR e Bandanos, também irá participar da festa a banda de Hardcore Chute No Rim.


Então já sabe é domingo agora, não tem desculpa, ingresso barato, começa e termina cedo, borá comparecer e fortalecer a cena!



Links Relacionados:




Ut Opia: Web clipe de “Salvação” disponível!


Enfim a espera acabou, e o tão aguardo clipe de “Salvação” é lançado, aproveite e confira agora mesmo!

Link para o clipe: http://bit.ly/1AcjMt8


Para quem não sabe o clipe de “Salvação” foi feito através de imagens colaborativas, feitas de celulares e câmeras digitais, captadas na primeira edição do “Anime Geek” em Belém/PA.

As edições ficaram a cargo do baixista Raoni Joseph, que de quebra fez um ótimo trabalho e deixou o vídeo bem atrativo e interessante.

Links Relacionados:

Twitter: @UtOpiarockbr



As Dramatic Homage: Anuncia desligamento de músico


Nem tudo são flores no meio musical, e adversidades sempre existirão algo que o ADH já está acostumado a passar. E é com pesar que a banda anuncia o desligamento de seu baixista Alexandre Trindade.

Confira abaixo o comunicado oficial do grupo:

“Informamos que o baixista Alexandre Trindade não faz mais parte da banda. Não houve qualquer tipo de desentendimento, diferenças musicais ou qualquer outra situação que pudesse chegar a tal ponto por meio de coisas ruins. Trindade sempre será um amigo próximo e fã da banda pelo qual ele participou durante alguns anos e ajudou muito atuando também durante um período como guitarrista.

Nossas responsabilidades pessoais às vezes tomam proporções enormes e é preciso haver mais sensatez e dedicação para conduzir cada uma delas da melhor maneira e essa decisão teve o peso de uma amizade e respeito. Indiretamente ele sempre vai se manter em nosso apoio no que for possível, mas precisamos seguir adiante e nossas atividades no momento não estarão comprometidas devido a essa situação. Deixamos aqui o nosso estimado abraço e agradecimento por algo que ele ajudou a se manter vivo e que vai continuar em constante progresso.

Em breve anunciaremos novidades”.

Seguindo adiante com seus trabalhos e com foco no novo disco, em breve estaremos anunciando o novo da baixista da banda.

Links Relacionados:

Twitter: @ADHMetal



Heavy And Hell Press & Rádio Metal Celebration Apresentam: Festival Coletivo Extremo


Contando com a parceria da Rádio Metal Celebration, a Heavy And Hell Press apresenta seu primeiro festival o “Coletivo Extremo”, onde conta com ajuda das bandas que irão tocar para realização do mesmo.

O evento será no dia 23/08 (sábado) em Porto Alegre/RS no Mutantes Bar, com ingresso custando R$10.

Como o nome sugere, teremos o melhor do underground extremo gaúcho, em um festival voltado ao que temos de mais violento no Metal.

As bandas que compõem o cast são: Morterix (Thrash Metal), Losna (Thrash Metal), Natural Chaos (Death Metal), Steel Grinder (Heavy/Thrash Metal) e Cestycercose (Death Metal).

Então borá lotar o show e bater cabeça com essas grandes bandas!


Curta a página do Metal Celebration: https://www.facebook.com/RadioMetalCelebration?fref=ts


Confira todas informações do festival:
FESTIVAL PRODUZIDO POR:
Rádio Metal Celebration, Heavy And Hell Press & Pelas bandas participantes.
Horário: 22h
Dia: 23/08 (sábado)
Local: Mutantes Bar (Avenida A. J. Renner 13 – Porto Alegre/RS)


BANDAS CONFIRMADAS:



INGRESSOS: 10,00 (SOMENTE NA HORA)
SORTEIO DE MATERIAL DAS BANDAS NO DIA DO SHOW!
VENDA DE CAMISETAS, CD'S, BOTONS, PATCHES, ETC...