19 de mai. de 2014

Sob grande expectativa, Higher anuncia lançamento de disco de estréia



O debute autointitulado foi gravado no Fusão Studios com produção de Thiago Bianchi

Cezar Girardi (vocal) e Gustavo Scaranelo (guitarra) são dois músicos profissionais bastante experientes e respeitados no cenário da música brasileira, especialmente nos campos do jazz e da música instrumental. Entretanto, ambos nutrem outra característica em comum: a paixão pelo heavy metal.

Em 1995 eles fundaram a Second Heaven, banda que infelizmente não deixou registros e acabou sendo desativada dois anos depois. A dupla passou então a se dedicar aos estudos acadêmicos de música, o que acabou por levá-los para outros segmentos onde fizeram carreira. Mas a paixão pelo metal manteve-se pulsante durante todo esse tempo. Depois de uma conversa telefônica, decidiram reunir-se para tocar e compor heavy metal novamente. O resultado? Uma nova banda: HIGHER!

HIGHER traz enraizada algumas características singulares: é uma banda formada única e exclusivamente pela paixão dos músicos pelo heavy metal, ou seja, o trabalho é livre de qualquer pretensão comercial ou mercadológica que eventualmente pudesse interferir no aspecto artístico; essa própria experiência em outros estilos naturalmente conferiu-lhes uma musicalidade deveras original, repleta de identidade, como nunca se ouviu antes!

Inconclusa será a tarefa do crítico musical que ousar rotular a banda dentro de qualquer subsegmento preexistente no heavy metal.  

"Quando nos reencontramos, tivemos alguma dificuldade em compreender qual seria o resultado estético da retomada desse trabalho autoral de metal", revela o guitarrista Gustavo Scaranelo. "Havíamos assimilado muitas influências e não seria possível retomar a mesma linha do projeto anterior. Mas, de qualquer forma, éramos bastante convictos do trabalho que havíamos feito quase vinte anos antes. Portanto, esse foi nosso ponto de partida, retomar as antigas composições, mas agora com uma nova roupagem, além de compor material novo. Eu estava extremamente cativado por uma forma de metal mais agressiva, apesar de completamente imerso no universo harmônico do jazz; já o Cezar, sempre teve uma predileção pelas composições melodiosas dos diversos gêneros da música bem elaborada. Colocamos nossas diferenças e semelhanças numa grande soma, na qual a música teria que se beneficiar. Ou seja, a Higher nasceu da nossa sincera vontade de produzir algo com o coração voltado e inspirado pelas alegrias que a música já havia nos dado. Associado a isso, definimos uma linha ideológica para o trabalho, que dialoga sobre a elevação do homem através de suas escolhas cotidianas, buscando uma condição mais alta. O resultado disso é uma mescla de agressividade e sutilezas musicais." 

Para completar a formação da banda, fez-se necessário outros músicos de experiência comprovada, como é o caso do baixista chileno Andrés Zúñiga (ex-professor do EM&T e colunista da revista Bass Player Brasil) e o baterista Pedro Rezende (que estudou com Virgil Donati na Austrália).

É por isso e muito mais que o álbum de estréia da HIGHER é aguardado com a mesma expectativa de um grande nome do heavy metal nacional, embora seja uma banda recém-formada.

Gravado em São Paulo no Fusão Studios com produção de Thiago Bianchi (Shaman, Noturnall), o disco é autointitulado e vai reunir as faixas "Lie", "Illusion", "Keep me High", "Climb the Hill", "Like the Wind", "Break the Wall", "Time to Change", "Make It Worth" e "The Sign".

A banda disponibilizou o 'lyric vídeo' de "Climb the Hill" no Youtube: 


"Climb the Hill" também está disponível no canal oficial da banda no Soundcloud: 


O álbum de estréia do Higher vai ser lançado de forma independente ainda no primeiro semestre de 2014.

Mais Informações:


Fonte: Som do Darma
Informações para a Imprensa
A/C Eliton Tomasi
(15) 3211-1621

Crédito Fotos: Janaína Soares 

Optical Faze: A gravação do DVD se aproxima!





Os brasilienses da banda OPTICAL FAZE já começam a ficar ansiosos. Afinal, trata-se do registro do primeiro DVD da carreira do grupo formado atualmente por Mateus Araújo (vocais e guitarra), Jorge Rabelo (guitarras), Vicente Jr. (baixo), Renato Carvalho (bateria) e Pedro Gabriel (teclados). A banda explica o momento especial em que vive:

Como estão as preparações para a gravação desse DVD?

OF: A produção já está com tudo engatilhado. Cenário, luz, equipamentos. Tudo pronto pra mais esse passo na nossa estrada. Estamos muito felizes com tudo o que está acontecendo e, como sempre, daremos o sangue pra fazer o melhor possível.

Haverá alguma participação especial?

OF: Especificamente na gravação do DVD, não teremos participações. O DVD vai seguir com uma pegada mais intimista. Seremos apenas nós tocando nossas músicas. O show de lançamento é outra história. Em breve teremos mais informações pra passar. Boas notícias, claro!

O que podem nos adiantar sobre o track list?

OF: O track list vai ser composto, principalmente, por músicas do “The Pendulum Burns”, mas tocaremos músicas de todas as fases da banda. Quem acompanha nosso trabalho desde o começo vai se divertir com as surpresas. Quem ainda não teve a oportunidade de ouvir nossos trabalhos anteriores, terá agora.

Quais as expectativas para o dia tão aguardado por vocês?

OF: Estamos trabalhando muito, ensaiando muito e esperamos que tudo dê certo e possamos entregar o DVD da forma como imaginamos, da forma como planejamos. Tudo isso gera uma ansiedade mas faz com que seja, ao mesmo tempo, um momento muito bom. Estamos muito felizes! Vai ser foda! Aguardem!


A gravação está prevista para ser feita agora em maio e a banda já ensaia a todo vapor! Mais informações em breve! Para quem quiser adquirir seus produtos, como CDs e camisetas, basta acessar o site: store.opticalfaze.com.br

Contatos:
Twitter: @opticalfaze
A/C Pedro Humangous

19/05/2014 - King Bird, Hellmotz, Unearthly, D.I.E.



King Bird: Conheça um pouco mais do novo vocalista


Toda mudança de integrante é desgastante, especialmente se ele for o vocalista, a cara da banda. Foi o que aconteceu com o KING BIRD, que pegou todos de surpresa ao anunciar o desligamento do talentoso João Luiz.

Junto com o anúncio da saída de João Luiz, o KING BIRD não perdeu tempo e já anunciou seu substituto: o não menos talentoso músico Ton Cremon.

Além de seu trabalho solo e do KING BIRD, Ton também empresta seu talento para as bandas: Casa do Rock, No Quarter A Led zeppelin Tribute, ElectricLove Cult Cover, Creedenceall Creedence Cover.

Confira Ton Cremon interpretando Whitesnake, violão e voz:


Se preferir algo, digamos, mais elétrico, confira Ton e a banda Casa do Rock cantando ‘Perfect Strangers’:


O novo Pássaro Rei já ensaia pesado e prontamente anunciará o show de estreia da formação e mais informações sobre um novo trabalho.


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Hellmotz: Conheça título e capa do debut álbum



Faltando pouco para o lançamento de seu álbum de estreia, o HELLMOTZ apresenta o título que a capa do material.

O nome escolhido para o primeiro álbum da banda foi “South Born”, e o vocalista Hélio Canto explica um pouco o motivo dessa escolha:

“A escolha foi basicamente instintiva e espontânea. Digo, na minha concepção não tinha como ser outro título. É um disco que “nasceu” de uma banda do Mato Grosso do Sul, que toca numa pegada com forte influência Southern… Logo South Born (que em português seria “nascido sulista” ou “nascido no sul”) se tornou praticamente obrigatório.”


Sobre os questionamentos do uso do “Southern” em uma banda de Mato Grosso do Sul, o vocalista completa: “Mato Grosso está ao norte de nós, até no nome do nosso estado indica isso. Lembrando que o Texas, o estado mais referencial e mais recordado quando se trata de Southern, fica posicionado meio que a sudoeste dos Estados Unidos, então, se parar pra pensar talvez não estejamos tão errados assim”. E o vocalista completa: “Além de tudo isso, o conceito do álbum, que será tratado em um momento oportuno, também justifica bem o nome do mesmo!”.

A capa do álbum, ficou a cargo do tatuador Bismarck Baioni.

As gravações e produção estão sendo finalizadas no estúdio Anúbis Homestudio com o produtor Aldo Carmine, que também já produziu Rhevan, Shadows Legacy, entre outros.

Para quem ainda não conhece o HELLMOTZ, em seu som podemos sentir influências do Thrash e Death Metal, que se misturam com música sulista americana, Country e mesmo da cultura regional de seu estado, o Mato Grosso do Sul.

Em breve algumas músicas serão divulgadas.

Contato para shows e merchandise: hellmotzsouthernmetal@gmail.com

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Unearthly: ‘Flagellum Dei’ disponível para streaming em site espanhol


O selo eslovaco Metal Age Productions em parceria com o selo e portal espanhol Xtreem Music disponibilizou o álbum ‘Flagellum Dei’ do UNEARTHLY para streaming exclusivo.

A versão europeia de ‘Flagellum Dei’ será lançada em formato digipack e vinil 12 polegadas.

O álbum pode ser conferido na íntegra aqui:


No Brasil, o petardo foi lançado pela Shinigami Records e novamente foi aclamado com um dos principais lançamentos em nosso território.

Enquanto ‘Flagellum Dei’ é amplamente divulgado pela Europa, o UNEARTHLY continua a todo vapor na gravação do novo trabalho, ‘The Unearthly’. Em breve mais novidades.

A banda recentemente anunciou a fabricação de sua própria marca de cerveja, ‘Baptized in Blood’ (Vienna Lager vermelha). Ela será produzida pela Bushido Brazil (mesma empresa que detém a marca ‘Sepultura Weizen’). A bebida está prevista para ser lançada em julho, mesma data do lançamento de ‘The Unearthly’.

Contato para shows e merchandise: shows@theunearthly.com

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DIE: Na Virada Cultural de Botucatu/SP


O DIE vai levar todo o peso de seu Crossover para a Virada Cultural da cidade de Botucatu, interior do estado de São Paulo.

O evento está marcado para este domingo, 25 de maio com início às 15h00. Entrada franca. Parque Municipal de Botucatu.



Além do DIE, as bandas Profecy, Effect Le Fills, Sociopata, SIOD, Elephant King e Worst completam o cast do Palco Rock. Mais informações podem ser encontradas pelo link:


Recentemente a banda também disponibilizou o primeiro videoclipe de sua carreira.

A música escolhida é ‘Predicted’, que conta com imagens de shows da banda ao vivo e cenas gravadas em estúdio. A direção ficou a cargo do produtor Diego Cesário.


A banda continua na estrada divulgando o EP homônimo lançado em 2012. O trabalho pode ser adquirido nos shows ou baixado gratuitamente pelo Bandcamp oficial do grupo:


Contato para shows e merchandise: dxixexcrossover@gmail.com

Sites relacionados:

High Quality Extreme Music
R. Eugênio Xavier de Souza
Jardim Santa Maria
Mococa, SP 13730-160
Brazil
Telefone: 55 19 98271-4968

“Em nome do medo”, um tributo brasileiro ao Moonspell


“Em nome do medo – a bra­zi­lian tri­bute to MOONSPELL”, um tri­buto bra­si­leiro à maior e mais pres­ti­giada banda de Heavy Metal por­tu­guesa, MOONSPELL. Ide­a­li­zado, or­ga­ni­zado e pro­mo­vido pela Heavy and Loud Press e The Burn Pro­duc­tions, o pro­jeto reu­nirá 18 bandas bra­si­leiras que pres­tarão uma justa ho­me­nagem aos mes­tres do Dark Metal, Mo­ons­pell. Seu lan­ça­mento será in­tei­ra­mente on­line, dis­po­ni­bi­li­zado para down­load gra­tuito, e está pre­visto para 31 de ou­tubro de 2014 – dia de Hal­loween.

O tri­buto con­tará com 18 bandas de dez es­tados bra­si­leiros di­fe­rentes, de pra­ti­ca­mente todas as re­giões do país: Nor­deste, Su­deste, Sul e Centro-Oeste. De­mons­trando a im­por­tância e in­fluência do MOONSPELL nas úl­timas ge­ra­ções do Metal ex­tremo e som­brio das terras tu­pi­ni­quins, “Em nome do medo” reúne grupos de di­versos sub­gê­neros so­turnos do Heavy Metal, com re­pre­sen­tantes do Black Metal, Death Metal, Dark Metal, Doom Metal e Gothic Metal.

Este pro­jeto es­tará dis­po­nível para os fãs de todo o mundo através da in­ternet. Todas as mú­sicas, além da capa do tri­buto, serão dis­po­ni­bi­li­zadas em um hot­site es­pe­cial, tudo livre para que os fãs possam baixar à von­tade.



A união Brasil-Por­tugal

A Heavy and Loud Press e Burn Pro­duc­tions es­co­lheram o tí­tulo “Em nome do medo” como forma de re­forçar os laços que unem os dois países de língua por­tu­guesa. “Em nome do medo”, do álbum “Alpha Noir”, é uma mú­sica em que o Mo­ons­pell canta in­tei­ra­mente em portu­guês. Medo, a ma­ni­fes­tação de nossos ins­tintos de so­bre­vi­vência, que nos torna mais alertas, porém, ao mesmo tempo, per­mite que se­jamos ex­plo­rados, na me­dida em que somos ame­dron­tados a aceitar me­didas que con­tra­riem o ver­da­deiro bem estar so­cial.

A capa, de au­toria do de­signer e um dos ide­a­li­za­dores do pro­jeto Al­cides Burn, apre­senta duas es­pé­cies de lobo: guará e ibé­rico. “O Mo­ons­pell sempre abordou a te­má­tica so­turna do homem-lobo, cri­ando uma li­gação lí­rica com o uni­verso dos lobos. Seus fãs de todo o mundo se iden­ti­ficam como parte de uma grande ma­tilha. No Brasil, temos o lobo guará. Em Por­tugal, eles têm o lobo ibé­rico. Os dois lobos, juntos, re­pre­sentam essa re­lação es­treita, este sen­ti­mento de união além fron­teiras. A união pro­mo­vida pela mú­sica do Mo­ons­pell”, ex­plicou Ema­nuel Leite Jr., jor­na­lista e também ide­a­li­zador do tri­buto.

Con­fira, abaixo, as bandas par­ti­ci­pantes e o trac­klist:


…Em Nome do Medo… – a bra­zi­lian tri­bute to Mo­ons­pell

Alex Vo­orhees – From Lowe­ring Skies
Apo­calyp­ti­chaos – Everything In­vaded
As Dra­matic Ho­mage – Full Moon Mad­ness
Burn In Pain – Em Nome do Medo
Ca­pri­cor­nian – Opus Di­a­bo­licum
Hate Em­brance – The Southern De­athstyle
Hell­Light – Ruin & Mi­sery
Inner De­mons Rise – Fi­nis­terra
Ka­taphero – Once it Was Ours
Ma­le­factor – Alma Mater
Mal­kuth – Te­ne­brarum Ora­to­rium
Obs­kure – Night Eternal
Pa­tria – Wolfshade
Ra­ven­land – Mag­da­lene
Si­lent Cry – Opium
So­turnus – Of Dream and Drama
Une­arthly – Lic­kanth­rope
Veu­liah – In and Above Men


Resenha: Hatriot - Dawn of the New Centurion (CD)

Nota 10,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Sinceramente, deveriam fazer uma estátua para homenagear Steve "Zetro" Souza nos principais centro do Metal mundial. Sim, pois o que se poderia afirmar de um vocalista com talento único, um timbre de voz peculiar, e que sempre nos presenteia com grandes trabalhos musicais? Ele é um "Workaholic" em prol do Metal, e mais uma vez, nos brinda com um ótimo disco, agora, "Dawn of the New Centurion", segundo disco do HATRIOT, banda onde ainda temos seus dois filhos, Cody e Nick. E que a Urubuz Records botou no Mercado nacional.

E parece que o Thrash Metal é coisa genética, uma vez que este disco é extremamente raivoso, ainda mais que "Heroes of Origin", mantendo aquela mistura de 80% do Thrash Old School com alguns toques mais modernos e agressivos (em parte devido à gravação que a banda utiliza). Vocais furiosos e sempre fortes, uma dupla de guitarristas ótima nas bases agressivas e solos melodiosos, e a base baixo/bateria do grupo é de onde vem uma parte da contribuição mais moderna, pois os dois, sem violar a estrutura Thrash do grupo, usam alguns toques mais modernos. E é bom tomar cuidado com o volume, porque a música bruta e ríspida do grupo (embora de bom gosto e muito bem feita) faz com que as paredes tremam absurdamente.

Juan Urteaga, que já havia trabalhado com a banda no primeiro disco, torna a ser o produtor desse aqui, então, pouca coisa mudou em termos de sonoridade: ainda é uma produção que alia algo agressivo e bem feroz com uma limpeza muito grande (ao ponto que alguns arranjos mais sutis fiquem bem evidentes (como são ouvidos em "The Fear Within"). Ou seja, a qualidade é de primeira.

Hatriot
A arte de Mark DeVito ficou até que mais simples do que no primeiro disco, mas ao mesmo tempo, conferiu uma tonalidade mais soturna à apresentação visual do quinteto, como a própria música, vez por outra aparenta. E assim, funcional e muito boa.

Falar das composições de "Dawn of the New Centurion" chega a ser covardia... Onde o nome de Steve está, a qualidade musical é inquestionável, e o HATRIOT busca seguir com fidelildade os padrões que eles estabeleceram, embora as melodias da banda tenha se tornado mais evidentes que antes e o grupo soe um pouco mais polido. 

Nova faixas de Thrash Metal puro-sangue, logo, é melhor preparar-se para ter dores crônicas de ouvidos, especialmente em faixas como "From My Cold Dead Hands" (uma cacetada abrindo alas, com os dois irmãos Souza mostrando que realmente formam uma cozinha rítmica de peso e com ótima técnica), a abrasiva "Your Worst Enemy" (que começa com um andamento não tão rápido, para depois ganhar uma velocidade absurda, e Steve rouba a cena com seus urros secos e rasgados. É aula mesmo!), a raçuda "The Fear Within" (sete minutos de pura pancada, começando amena, ganhando peso e energia sem ser extremamente veloz, e é daquelas faixas que empolgam muito, especialmente devido às ótimas guitarras. E é onde algumas melodias se tornam mais evidentes diante do rolo compressor Thrasher do quinteto), a complexa e cadenciada "Superkillafragsadisticactsaresoatrocious" (alguns arranjos bem intrincados, mas ótimos), a variada e empolgante "Silence in the House of the Lord", a surpreendente "Dawn of a New Centurion" (os arranjos do baixo são ótimos e bem audíveis, bem como os riffs estão abrasivos e pesados), e o massacre Thrash de "Consolation of the Insane".

O HATRIOT continua indo muito bem, e nós, os fãs, agradecemos!





Tracklist:

01. From My Cold Dead Hands
02. Your Worst Enemy
03. The Fear Within
04. Honor the Rise and Fall
05. Superkillafragsadisticactsaresoatrocious
06. Silence in the House of the Lord
07. World Funeral
08. Dawn of the New Centurion
09. Consolation for the Insane


Banda:

Steve "Zetro" Souza - Vocais
Kosta "V" Varvatakis - Guitarras, backing vocals
Justic "J.C" Cole - Guitarras, backing vocals
Cody Souza - Baixo, backing vocals
Nick Souza - Bateria, backing vocals


Contatos:

Resenha: Morfolk - World of Lies (CD)

Oversonic Records
Nota 7,5/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


Death Metal tradicionalíssimo por excelência, e comprometido até os dentes em deixar os ouvidos alheios dando sinal de ocupado por horas e horas. É assim que poderíamos definir o que ouvimos em "World of Lies", do notório e veterano quinteto de Death Metal MORFOLK, de São José dos Campos (SP). E mesmo sendo um disco lançado em 2010, ainda se pode sentir a fúria e violência de seu trabalho.

Como dito acima, a inspiração do quinteto é no Death Metal dos anos 90, um mix das características sonoras das escolas inglesa, sueca e da Flórida, mais alguma influência de nosso próprio país e a personalidade do quinteto. Somando os guturais urrados, as guitarras em riffs insanos e solos distorcidos, baixo e bateria em uma base rítmica extremamente tradicional em termos de Death Metal, temos um produto final que, se não chega a ser inovador, mostra que tem seu valor. Tornamos a dizer: não é necessário ser inovador para ser bom.

Gravado, mixado e masterizado no Oversonic Studio, a sonoridade não está de todo boa (em certos momentos, os instrumentos soa um pouco ocos), mas suficiente para podermos compreender e ouvir o trabalho do quinteto. É limpa ao ponto de se ouvir cada instrumento claramente, mas os solos ficaram um pouco baixos e qualidade no geral passa. A arte, como a produção, é a mais simples possível, mas que nesta simplicidade, funciona e não desvia a atenção do mais importante: a música.

O MORFOLK mostra sua força e valor mesmo em suas composições, já que vemos que sua experiência (a banda foi fundada em 1990) transpira em um trabalho sólido, sem fugir às características do Death Metal. E é justamente respeitando suas convicções que o grupo mostra seu valor, especialmente nos arranjos e mudanças de andamento das músicas.

As melhores faixas: a brutal abra-alas "Fear Within is All" (pedrada, com ótimo trabalho de bateria e baixo), a golfada Death Metal "World of Lies" (as guitarras mostram seu valor nessa faixa, bem como certa influência do Thrash Metal se faz sentir), a arrastada "The Unknow" (realmente, quando eles dão uma cadenciada é quando vemos seus melhores momentos, especialmente pelo trabalho abusivo de seu vocalista, que mescla guturais fortes com tons rasgados bem extremos), a ótima "Humanoid" (que riffs!), "Smashing the Dreams", e o a versão da banda para "Fall of the Corpse", do VULCANO.

O MORFOLK é mesmo uma instituição do Death Metal paulista, merece respeito, e que venha logo o sucessor do EP digital "Prelude..." (seu último trabalho, de 2012, que pode ser baixado gratuitamente aqui).



Tracklist:

01. Fear Within is All 
02. World of Lies
03. The Unknown
04. Slaves of the Underworld
05. No Tomorrow
06. Humanoid
07. Smashing the Dreams
08. Do or Die
09. Fall of the Corpse (Vulcano cover)


Banda:

Walter Rômulo - Vocais
Reinaldo Tio - Guitarras
Roberto Repolho - Guitarras
Renato Predador - Baixo
Ryan Roskowinski - Bateria


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Metal Media (Imprensa)

Resenha: Legion of the Damned - Ravenous Plague (CD)

Nota 9,0/10,0

Por Marcos "Big Daddy" Garcia


E eis que o LEGION OF THE DAMNED, um dos nomes mais fortes da cena holandesa de Metal, chega com mais um álbum, "Ravenous Plague", que para a nossa alegria, já ganhou sua versão nacional graças à Urubuz Records. E dessa vez, sem ficarmos esperando anos.

O quarteto continua o mesmo de sempre: um mix perfeito de Thrash com Death Metal transbordando de agressividade e peso, só que desta vez, a sonoridade do grupo está um pouco mais encorpada e bem cuidada, apesar da raiva e brutalidade opressiva do grupo estarem intactas. Mas se percebe uma sutil evolução sonora no quarteto, já que algumas melodias que anteriormente eram mais sutis, agora estão um pouquinho mais evidentes (mais notadamente nos solos de guitarra). Mas nada que venha a abalar os fãs mais antigos do grupo.

Em termos de produção, o grupo resolveu voltar a trabalhar com Andy Classen no Stage One Studios, na Alemanha, com quem já havia feitos seus discos anteriores (exceto "Descent Into Chaos"). Assim, o grupo volta a ter uma sonoridade mais seca e agressiva, menos brutal que em "Descent Into Chaos", mas ao mesmo tempo, mais refinada. Cada instrumento musical está claríssimo, assim como cada arranjo musical foi evidenciado. A parte artística (muito boa por sinal), tem uma bela capa feita por Wes Benscoter, e arte e design de Wouter Wagemans. Ficou excelente, bastante apocalíptico, como a música da banda se propõe a ser.

Legion of the Damned
O grupo mostra-se agarrado às suas convicções sonoras até os dentes, já que em termos musicais, não houveram mudanças enormes em termos musicais em relação à "Descent Into Chaos". As composições apenas ganharam arranjos mais dinâmicos, ou seja, a brutalidade de antes cedeu um pouco de espaço ao refinamento musical. Mas mesmo assim, é bom tomar cuidado, pois "Ravenous Plague" é capaz de deixar os ouvidos apitando por horas devido ao abuso de volume, e é ótimo para torturar seus vizinhos chatos que querem teimam em empurrar gospel, sertanejo, funk, axé, pagode, forró e outros lixos populares nos seus ouvidos todos os fins de semana.

Destaques: as brutas e arrasadoras "Howling for Armageddon" (os arranjos de guitarra estão ótimos como sempre, assim como as conduções perfeitas da bateria) e "Black Baron" (uma faixa mais rápida e ríspida), a explosiva e empolgante "Mountain Wolves Under a Crescent Moon" (baixo e bateria mostrando uma força absurda na base rítmica, dando um dinamismo incrível à música), a abrasiva "Doom Priest" (faixa do vídeo de divulgação, com um andamento mais mediano permite que uma brutalidade desmedida permeie a canção, com destaque para os ótimos vocais), a explosiva "Summon All Hate" (outra faixa com andamento bem mais moderado, com mais uma vez os vocais roubando a cena, além de excelentes riffs), e a excelente "Armalite Assassin".

Esse bando de lobos ainda tem muita lenha para queimar, e muito a conquistar. E "Ravenous Plague" é mais um passo nessa conquista.





Tracklist:

01. The Apocalyptic Surge
02. Howling for Armageddon
03. Black Baron
04. Mountain Wolves Under a Crescent Moon
05. Ravenous Abominations
06. Doom Priest
07. Summon All Hate
08. Morbid Death
09. Bury Me in a Nameless Grave
10. Armalite Assassin
11. Strike of the Apocalypse


Banda: 

Maurice Swinkels - Vocais
Twan van Geel - Guitarras
Harold Gielen - Baixo
Erik Fleuren - Bateria


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Manilla Road e Omen: turnê sul-americana reúne duas lendas do Metal americano




Responsável por diversas turnês pelo Brasil e América Latina, a produtora OPEN THE ROAD anuncia a turnê "Beetween The Hammer and The Axe - South American Tour 2014", envolvendo duas bandas cultuadíssimas do Heavy Metal americano: OMEN e MANILLA ROAD. Anteriormente já havia sido anunciado o show do MANILLA ROAD em São Paulo, no dia 04/07, mas agora com a adição do OMEN ao cast, os fãs poderão conferir “in loco” esta grande turnê que já possui algumas datas agendadas e que em breve serão anunciadas com todas as informações.

O show em São Paulo será realizado na tradicional casa de shows HANGAR 110, e os ingressos começarão a ser vendidos dia 21/05, pela Ticket Brasil on-line e todos os pontos credenciados. O valor dos ingressos estará disponível no site da Ticket Brasil.

Vendas online: www.ticketbrasil.com.br - (sem taxa de conveniência)

Pontos de venda - (sem taxa de conveniência

• Hole (Galeria do Rock) – Av. São João, 439 -– 1º andar/ Loja 275 - São Paulo/SP

• Shopping Oriente 500 - Rua Oriente, 500 2º andar - Brás - São Paulo/SP

• Cada Qual - Rua Augusta, 2171 - Jardim Paulista - São Paulo/SP

• Metal Music - Rua Dona Elisa Fláquer, 184 - Centro - Santo André/SP

• Age Of Dreams - Av. Marechal Deodoro, 1754 - 2º Andar loja 33/36 - Centro - São Bernardo do Campo/SP


Considerado um dos pais do subgênero conhecido como Epic Metal, título este forjado nestes mais de 30 anos de atividades e 16 álbuns lançados, o MANILLA ROAD, comandado por Mark “The Shark” Shelton, vem ao Brasil pela primeira vez, prometendo um set list com muitos clássicos e também divulgando seu novo álbum, “Mysterium”, que traz a sonoridade típica da banda intacta, com Mark “The Shark” Shelton (guitarra, vocal), Bryan "Hellroadie" Patrick (vocal), Josh Castillo (baixo) e Andreas “Neudi” Neuderth (bateria) mantendo vivo este grande legado. Fundado na cidade de Wichita em 1977, o MANILLA ROAD possui, dentre seus maiores clássicos, os álbuns “Crystal Logic” (1983) e “Open The Gates” (1985) preferidos pela maioria dos fãs. Em 2006, a gravadora alemã Solemnity Records lançou um tributo chamado “A Tribute To Manilla Road – The Riddle Masters”, CD duplo que reuniu inclusive duas bandas brasileiras, a santista Lord Haunted e os paulistas do Denim & Leather.



Ouça:

“Necropolis”: http://youtu.be/LWvQVln9fAU
“The Fountain”: http://youtu.be/mXJIAY6oF3g
“Flaming Metal System”: http://youtu.be/L4nUxI9HBHA


De volta ao Brasil, novamente sob a produção da OPEN THE ROAD, o OMEN, liderado pelo guitarrista Kenny Powell, traz junto a turnê de promoção do novo álbum, “Hammer Damage”, além, é claro, de uma série de clássicos criados nestes mais de trinta anos de carreira. Formado em 1983 na cidade de Los Angeles após a saída de Kenny do SAVAGE GRACE, o OMEN despontou na época como um dos principais nomes do Power Metal, aliando de forma perfeita peso, melodia e velocidade. Seus primeiros álbuns, até hoje reverenciados, são uma prova viva de uma época histórica do Heavy Metal e que ainda pulsa firme ao redor do mundo, com inúmeras bandas sendo influenciadas por “Battle Cry” (1984), “Warning of Danger” (1985) e “The Curse” (1986). Com o passar do tempo e alguns discos depois, além de um longo hiato em sua carreira, o OMEN retorna em 2003 com o excelente “Eternal Black Dawn”, para em seguida varrer o mundo com doses maciças de Power Metal, até chegar ao Brasil em 2009, para uma turnê histórica. Kenny, ao lado de Kevin Goocher (vocal) e Andy Haas (baixo), traz também o baterista Steve Wittig, responsável pelas baquetas da banda até 1988, além de ter integrado o SAVAGE GRACE nos seus primórdios.


Ouça:



Contatos:




Assessoria de Imprensa

Therion: confira imagens do show e video de "To Mega Therion" em SP




A banda sueca THERION, ícone do metal sinfônico mundial, protagonizou uma de suas melhores performances em terras brasileiras. Com a Via Marquês lotada, o grupo se apresentou, ontem, em São Paulo. Esta foi a única exibição no país.

O set list executado por Lori Lewis (vocal), Thomas Vikström (vocal), Christian Vidal (guitarra), Christofer Johnsson (guitarra), Nalle Påhlsson (baixo) e Johan Koleberg (bateria) foi uma mistura de clássicos, com a última tour “Les Fleurs Du Mal” e a nova Opera Rock “Adulruna Redivia And Beyond”. Este foi um show jamais visto fora da Europa.

Confira o vídeo de "To Mega Therion":


Várias imagens do show estão disponíveis em https://www.facebook.com/UltimateMusicPR.


A/C Costábile Salzano Jr
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