26 de set. de 2013

Experiência em fazer Thrash Metal - Entrevista com Executer

Por Débora Brandão

Quem conhece a cena Thrash Metal brasileira, sabe o quanto o EXECUTER luta há anos, sempre com honestidade e força, e sem abrir mão de suas convicções sonoras.

Aproveitando a boa recepção do DVD '25 Years Thrashing Heads', a banda concedeu esta entrevista, que temos o prazer e postar para todos.


O EXECUTER acaba de lançar seu primeiro DVD que vem sendo muito bem recebido. Vocês já esperavam por essa recepção?

JUCA: A gente sempre faz um trabalho esperando que seja bem recebido, mas o DVD não ficou 100% como a gente queria, alguns problemas nas imagens nos tiraram um pouco da expectativa, mas mesmo assim , todas as criticas foram super positivas e todos que compraram da gente nos elogiaram, isso nos fez crer que então o DVD foi bem feito e que passou nossa energia thrash pra quem assistiu.


O DVD foi lançado em comemoração aos 25 anos de carreira e conta com a banda em uma performance de dar inveja às bandas novas. Vocês estão em sua melhor forma?

JUCA: Com certeza apesar dos anos que se passaram, isso tem se tornado um ponto positivo pra nossas performances. Depois de anos, estamos bem a vontade no palco, criamos nosso próprio estilo de tocar e nos apresentar. Essa é nossa melhor fase e se não tivermos mais paradas, só temos a melhorar daqui pra frente.

Quais as maiores dificuldades que vocês encontraram para realizar essa gravação do DVD?

JUCA: Como foi o primeiro e a produção foi nossa, não tínhamos experiência. Mas alguns amigos nos ajudaram, fizemos quase tudo aqui pela nossa cidade, só a captação do áudio foi feita pela Kaiowas de Campinas, a gente sempre da prioridade pros caras daqui que a gente conhece, mas como Amparo não oferece todos os recursos, alguns pontos tem que ser resolvidos fora daqui. Acredito que a maior dificuldade foi conciliar a gravação com a produção do Festival, foi um cansaço extra que poderíamos ter evitado se colocássemos alguém pra cuidar do Fest, isso nos atrapalhou um pouco na performance, mas nada que tenha manchado o resultado final.


O último trabalho do Executer foi o álbum ‘Welcome To Your Hell’, quando podemos esperar um novo trabalho?

JUCA: Podem esperar pro começo de 2014 um álbum recheado de riffs e muita velocidade com capa gringa. Já estamos na pré-produção e entraremos em estúdio no fim de outubro, já está tudo programado e as musicas estão todas prontas só sendo ajustadas na pré.


Como seria um paralelo entre a cena do início da banda em 1987 com a cena atual?

JUCA: A maior diferença pra nós é na facilidade das coisa hoje em dia, nos anos 80 era tudo feito na raça e era muito mais difícil divulgar sua banda. As viagens também eram difíceis de busão ou trem, mas também eram muito mais divertidas. Hoje em dia está tudo mais fácil, tudo na mão, mas em compensação tem uma enxurrada de bandas pra se conhecer e fica difícil se destacar no meio de tantas. Nossa sorte é que já temos um começo lá atrás e que algumas pessoas nos conhecem, senão seria difícil aparecer.

Quanto a shows melhorou um pouco, alguns produtores mais interessados e preocupados, mas alguns ainda na idade da pedra, não aprenderam nada e só prejudicam a cena.


O que mais a banda prepara para o futuro próximo? E para os 30 anos o que podemos esperar?

JUCA: Cara, tem esse álbum novo com titulo provisório de Helliday pra sair no inicio de 2014, em abril vamos pra nossa primeira tour na Europa com 17 shows. Ai temos alguns projetos pra documentário e futuros álbuns. E já estamos começando a pensar num DVD de 30 anos, bem mais produzido com participações de amigos, enfim, vem muita coisa por ai!!!!!! 



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