15 de jun. de 2012

Blue Mammoth – Blue Mammoth (CD)



Masque Records - Nacional 
Nota 10
Por Marcos Garcia

Imaginem uma banda que é capaz de mesclar o que o Metal tem de melhor com elementos do Rock Progressivo, mais virtuosismo, mas sem ser enfadonhos, ou seja, o som que se ouve é pesado, denso, com fortes toques de emoção, bem tocado, elegante e nada convencional.
Não, não pensem mais, pois esta banda existe, é brasileira e se chama Blue Mammoth, que lançou seu primeiro CD no final de 2011, e leva o nome da banda.
Temos, antes de tudo, uma banda que não se limita aos padrões já existentes, pois é bastante ousada, logo, não tentem nem por um momento que seja rotulá-los, pois é perda de tempo, e que apresenta um trabalho artístico muito rico, pois o disco é conceitual, com três histórias diferentes, e o quarteto se preocupa, antes de tudo, em fazer algo com valor artístico elevado. 
A produção sonora é cristalina, mostrando toda a riqueza musical deste quarteto, expondo cada elemento e nuance de sua essência sem nenhum tipo de problema, e vejam que cada faixa em si é um momento de extremo prazer aos ouvidos, especialmente os daqueles que buscam sempre por sonoridades novas e cheias de vida.
Analisar o trabalho dos rapazes necessita, antes de tudo, de muita paciência e atenção, para que nenhum mínimo elemento de sua música seja desprezado, mas o esforço é compensador, pois há tesouros maravilhosos em forma de música no disco, como na instrumental Overture, uma autêntica viagem progressiva bem feita e sólida, com teclados ‘wakemanianos’ e baixo abusando do virtuosismo e técnica; The King of Power mostra um lado um pouco mais pesado, com ótimas guitarras nas bases e solo, e vocais soberbos, em um festival de mudanças de andamentos e técnica refinada; a climática e trabalhada Winter Winds, com o baixo mais uma vez se sobressaindo bastante, fechando a primeira parte conceitual. Metamorphosis, que está desvinculada das histórias contadas, e é uma canção com um toque de Rock’n’Roll/Hard bem evidente, mas com as influências de Música Clássica claras em vários momentos, e novamente os teclados aparecem de forma magistral. A segunda parte conceitual se inicial em Growing, uma das maiores faixas do CD, com variações de momentos requeridos em uma música dessas dimensões, mas que de forma alguma cansa o ouvinte, muito pelo contrário, pois é tão rica em termos de qualidade que o tempo passa sem vermos, com belo solo de guitarra, presença de pianos, e uma bateria bastante técnica; a bela Who We Are, onde novamente os pianos aparecem, rica em arranjos de cordas e belas orquestrações; The Sun’s Face Through Dark Clouds já é uma típica canção progressiva, mas guitarras mais pesadas em riffs elegantes, com muito de Yes e Genesis, sem ser uma cópia, que encerra a história. Same Old Sad Tale é outra canção sem conexão com as histórias, mas de beleza ímpar. A terceira história, enfocando o célebre personagem Dom Quixote, do escritor espanhol Miguel de Cervantes, começa com Farewell My Lady, um início bem épico e forte, para logo entrar a forte e densa Hero, com belas guitarras limpas, inclusive o solo de guitarra é assim, em uma autêntica viagem densa e cheia de emoção; a bela, emotiva e curta Solitude, onde vemos o uso de flautas (duas, para ser exato), clavicórdio e celo, em uma faixa mais lenta, fechando o terceiro ato. Resurrection Day, outra balada, é forte e melodiosa, com muita elegância e merecedora de muitos elogios graças aos teclados, às guitarras dobradas em solos bem harmoniosos e pluralidade do vocalista André. Encerrando a obra, temos Infinite Strangers, uma canção um pouquinho menos complexa, usando muitos toques de Hard Rock e Folk Music, finalizando com um solo de tímpano.
Meus caros, depois disso tudo, o que podemos dizer desse CD que não seja ‘Bravo!’, e consta na lista dos 10 melhores de 2012 de muitos, sem sombra de dúvidas.

Growing

Tracklist:

Suite I – Blue Mammoth
01. Overture 
02. The King of Power 
03. Winter Winds 
04. Coda 

05. Metamorphosis 

Suite II – The Rain of Changes - A Poet Spirit Voyage
06. Growin’ 
07. Who We Are 
08. The Sun’s Face Through Dark Clouds 

09. Same Old Sad Tale.

Suite III – Quixote's Dream 
10. Farewell my Lady
11. Hero
12. Solitude 

13. Resurrection Day 
14. Infinite Strangers 



Formação:

Andre Micheli – Teclados, vocal. 
Cesar Aires – Guitarras, Coro. 
Julian Quilodran – Baixo, violoncelo, flauta, coro. 
Thiago Meyer – Bateria, coro. 


Contatos:


Deformed Slut – Stench of Carnage (CD)


Rapture Records – Nacional 
Nota 8,5
Por Marcos Garcia

Em geral, as bandas que abordam temas Splatter/Gore tem um público limitado, já que no inconsciente coletivo de muitos, as letras das bandas, capazes de causar torrentes de vômito nos legistas e coveiros mais ‘from Hell’, esconderia uma falta de técnica ou capacidade de fazer música de alto nível, o que é uma mentira crassa, um ideia errônea e mostra que o radicalismo do público do Metal é de todos os lados para todos os gostos, o que é uma pena, pois certa dose de brutalidade e humor negro são muito bem vindos de vez em quando, especialmente quando bem feitas, o que é o caso do Deformed Slut, do Paraná, que estão dispostos a abrir caminho na cena do Brutal Death Metal, que chega com seu primeiro CD próprio, Stench of Carnage, depois do Demo CD de 2008, Cadaveric Carcass.
A dupla aposta em uma sonoridade bem extremada, mas que debaixo de tamanha brutalidade sonora, apresenta uma técnica muito boa, com vocais ora guturais de doer as garganta, ora com berros mais rasgados, guitarras ensandecidas, baixo bem firme na marcação e uma bateria programada bem técnica, e os rapazes não ficam apenas na velocidade exagerada, mas alternam com andamentos mais cadenciados e outros mais moderados.
Produzido por Maiko Thome e pela própria dupla, temos uma gravação que exacerba a brutalidade da banda sem ser mal feita ou suja, ou seja, é bem limpa, permitindo que se ouça cada instrumento e nuance musical sem problema algum. A arte gráfica (feita por Rodrigo Bueno) é muito boa, enfocando o lado Gore da banda, ficando a clara impressão que estamos vendo de perto um livro sobre serial killers.
Quando o CD começa a rolar, aí a coisa engrossa de vez, pois tome logo de cara uma bela tijolada com Necrobscurity Necrophile, com quebradas de ritmo bem feitas, variações de andamento interessantes e bases de guitarra muito boas; a empolgante e esporrenta Rotten Mutilated Devoured, onde fica evidente que a programação da bateria é perfeita; The Monstrous Monochromatism é uma faixa que, além de agressiva, apresenta uma técnica musical longe de ser desprezível ou ponto comum; Gun of Annihilation, pesada e com ótimos riffs de guitarra e bumbos velozes, e variações muito boas; a variada e amassa-crânios Stench of Carnage; e a rápida e intensa Cadaveric Carcass, com vocais urrados bem legais e momentos onde o baixo aparece bastante.
Resumo da ópera: mais um bom nome da cena brasileira, que terá seu trabalho distribuído no exterior, logo, que tal darem uma chance a si mesmos antes do sucesso, e conhecerem o trabalho da dupla?

Necrobscurity Necrophile

Tracklist:

01. Necrobscurity Necrophile
02. Rotten Mutilated Devoured
03. The Monstrous Monochromatism
04. Disemboweled
05. Gun of Annihilation
06. Stench of Carnage
07. Cadaveric Carcass
08. Slashing Your Flesh (In Fillet)


Formação:

Adriano Sekne – Vocais 
Alexandre W.A – Guitarras, Baixo, programador de Bateria


Contatos:



Superstitious – Superstitious


Independente – Nacional
Nota 9
Por Marcos Garcia


O Hard Rock anda a toda pelo nosso planeta, despertando de um longo sono imposto na década de 90 pela blitzkrieg do Alternativo/Grunge. Mas como tudo que é muito bom nunca acaba, lá vem o estilo de volta, e disposto a ficar, sem dar bola para seus detratores. E o Brasil, inserido no contexto da globalização, se encontra revelando mais e mais bandas promissoras, como o quinteto paulista Superstitious, que usa e abusa de um Hardão de qualidade com muito de AOR, e em seu primeiro trabalho, que leva o nome da banda, temos um disco que, com certeza, não sairá tão cedo do CD player dos caros leitores.
A produção sonora ficou muito boa, bem pesada, fazendo com que cada instrumento fique em seu devido lugar, mas permitindo que a melodia e peso da banda fluam com qualidade pelas caixas de som, deixando claro que a banda tem um vocalista bem versátil e com boa voz, que sabe postar bem sua voz de forma bem 'Dickinsoniana', ótimas guitarras em riffs que você ouve e não esquece mais, baixo aparecendo bastante sem ficar apenas marcando, e uma bateria que sabe dar um andamento rítmico forte e pesado quando necessário, bem como sabe se colocar nos momentos mais amenos. Ou seja, é algo pegajoso, de bom gosto.
As 13 faixas (eles levam o nome da banda muito a sério) do CD tem um nível muito, capaz de fazer o ouvinte sair cantarolando as músicas sem muito esforço, com a abre-alas Inside Our Hearts fazendo a festa com seu clima alto astral, ótimos backing vocals, e um trabalho ótimo das guitarras, e aquele refrão de fácil assimilação que fica na memória por dias; a empolgantes Living My Dreams, e que belos vocais; a baladinha bem açucarada e elegante What I Fell for You, com um ótimo solo de guitarras; a forte e pegajosa Shining on Me, onde o ponto forte são os teclados muito bem sacados e o baixo, e tome refrão contagioso; Don’t Give It Up, onde belas vocalizações, que variam do grave ao agudo conforme a música evolui, e boas bases rítmicas dão uma mostra de melodias bem construídas; Shelter, onde os teclados mostram sua competência e força no início, para depois virar um Hardão bem forte e cativante; Sweet Angel, que é um hit certo em seus shows, já que possui um andamento um pouco mais cadenciado;  a rápida Win or Wall, onde baixo e teclados aparecem bastante; e a completamente Rock’n’Roll Devil Inside, que embala qualquer um.
Uma banda muito boa, e que se os caros leitores ainda não conhecem, sinceramente, precisam conhecer, e rápido!

Living My Dreams - Shining on Me


Tracklist:

01. Inside Our Hearts
02. Living My Dreams
03. What I Feel for You
04. Shining on Me
05. Standing by Your Side
06. Don’t Give It Up
07. Shelter
08. Not Alone
09. Sweet Angel
10. Win or Wall
11. Sabrina
12. Devil Inside
13. Let It Rain


Formação:

Luis Wasques – Vocais
Rodrigo Cordeiro – Guitarras 
Daniel Mattos – Baixo 
Lael Campos – Teclados 
Flávio Gasperini – Bateria


Contatos:



Coletânea Hellstouch - Veja a capa do CD


A coletânea Hellstouch é um projeto da gravadora Shinigami Records para divulgar bandas brasileiras em ascenso.

Nesta primeira edição as bandas selecionadas foram: Rhevan (Campo Grande/MS), Hellpath (Londrina/PR), Puppets From Hell (Rio de Janeiro / RJ), Mud Lake (Monte Alto/SP), Imminent Attack (São Paulo / SP), Crusciifire (Atibaia / SP), Severe Disgrace (Rio de Janeiro/RJ), Mother Zombie (Jaboticabal / SP), Hocnis (Belo Horizonte / MG), Prey of Chaos  (Araraquara/SP), Rattle (Salvador / BA) e This Grace FoundT (São José dos Campos / SP).

Estas bandas, além de fazer parte da coletânea Hellstouch – prevista a ser lançada no mês de julho para comemorar o MÊS DO ROCK – , participarão da segunda etapa do concurso que consiste numa votação feita pelo público: a primeira colocada terá o seu trabalho lançado pela Shinigami Records, enquanto que o segundo, terceiro e quarto lugar participarão em um Split, também lançado pela gravadora paulista.


Para mais informações sobre a coletânea Shinigami Records acesse nosso site www.shinigamirecords.com.br ou siga-nos nas redes sociais Twitter, Facebook e Orkut.

Unearthly - Primeira banda confirmada no Forcaos deste ano!

O Unearthly está oficialmente no cast do festival ForCaos, em sua décima terceira edição. O grupo carioca é a primeira atração confirmada.

O evento que acontece em Fortaleza, capital cearense, é um dos principais festivais do Nordeste brasileiro e do próprio país, já que seu nome, há muito tempo, já rompeu as fronteiras demográficas.
"Como sempre dizemos, o nordeste é um lugar que amamos tocar e poder fazer isso num dos principais eventos da Região é uma honra imensa para o Unearthly" comenta o baixista M. Mictian.
Os Brazilian Devils prometem levar o show completo como mais um aquecimento para a iminente turnê mundial que o grupo está agendando para o segundo semestre deste ano.

Serviços:
ForCaos 2012
Dias 20 e 21 de julho
Anfiteatro Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Centro Cultural Banco do Nordeste
Fortaleza/CE




Orphaned Land - Guitarrista sai da banda


O guitarrista Matti Svatizky declarou recentemente que saiu da banda israelense Orphaned Land: “Para todos os fãs de Orphaned Land, a partir deste momento não faço mais parte da banda. Tivemos ótimos anos juntos e eu acho que as nossas conquistas foram além do apenas musical. No entanto, é hora de seguir em frente com a minha vida. Existem problemas tanto no nível pessoal como no profissional que levaram a tomar esta decisão, que não tem sido fácil, e tenho plena certeza que ela vai trazer muitas coisas positivas no futuro. Desejo à banda, muitos anos fecundos de criação e alegria e desejo que vocês, fãs, tenham muitos anos de diversão com Orphaned Land e, quem sabe, talvez nos encontremos novamente algum dia, desta forma ou de outra. Por sempre ORPHANED...
Os membros remanescentes também se manifestaram: “Como você pode resumir duas décadas com um irmão e um parceiro? A resposta é simples: Não pode. Matti está profundamente imerso na história de Orphaned Land e sua singularidade certamente deixará saudades. O que podemos fazer é respeitar a sua decisão e desejar-lhe o melhor que o futuro possa oferecer. Orphaned Land sempre foi um lar de amigos e ele sempre terá um lugar aqui. Por sempre ORPHANED, querido irmão!”
O DVD ao vivo de Orphaned Land, The Road To OR-Shalem, foi lançado no Brasil via Shinigami Records e é o primeiro desta excelente banda. Filmado em Tel Aviv (Israel) em dezembro de 2010, The Road To OR-Shalem apresenta quase duas horas de material ao vivo, assim como um DVD bônus que inclui cenas adicionais ao vivo, um documentário dos bastidores (com legendas em português) e vídeo clipes e um CD com o áudio do show.
Para adquirir uma cópia deste DVD, visite nossa loja virtual.

Lothlöryen - Show acústico em Uma Noite da Idade Média


Você entra em um lugar iluminado por tochas e velas, com comidas características, pessoas com roupas antigas e duelos de cavaleiros, você está na Idade Média, certo? Errado. Você está em Cosmópolis, São Paulo, curtindo mais um show dos bardos brasileiros do Lothlöryen.
"É sempre um enorme prazer tocar no Jantar Medieval promovido pelos nossos brothers do Taberna Folk. É um evento que cresce a cada ano e esse ano foi um sucesso absoluto em todos os aspectos", comenta Leko Soares.
O grupo se apresentou em um formato especial, acústico, o que deixou o clima do evento ainda mais especial. “Apesar de procurarmos deixar nosso som cada vez mais pesado, gostamos muito deste formato acústico que apresentamos, além de criar um clima mais intimista, apresentamos músicas em versões bem diferentes do que as pessoas estão acostumadas a ouvir e mostramos que continuamos sendo uma banda de Folk na essência".
 A banda disponibilizou dois vídeos da apresentação no Jantar Medieval, confira:

Blood Brothers (Iron Maiden cover):

When Madness Calls:


O grupo também disponibilizou algumas fotos desta apresentação aqui.


Imagery - Banda faz show de lançamento de seu álbum de estréia neste domingo


Já está disponível o álbum The Inner Journey, trabalho de estréia do Imagery, grupo de Rock/Metal Progressivo da cidade de Londrina, Paraná. 
Produzido por Julio Anizelli (Mamaquilla, Terra Celta, Lixo Extraordinário), The Inner Journey é uma viagem sonora que promove a aproximação do Rock Progressivo ao Heavy Metal de uma forma nunca antes explorada. O álbum reúne as faixas Fourth Secret, Imagery, Perception, Start the War, The Rain, Show Me, Stranger e Last.
O Imagery já havia feito o pré-lançamento do álbum no show histórico que realizou em Março na Pedreira do Icatu, em Votorantim/SP, ao lado da lenda do Rock Progressivo mundial, o Focus. Agora a banda oficializa a chegada do trabalho ao mercado com um show neste domingo em sua cidade natal no Hush Pub, um dos mais badalados da região. 
Confira o vídeo oficial de divulgação do evento: 


Serviço:

Show de lançamento do álbum The Inner Journey do Imagery 
Banda de Abertura: Motorbreath
Data/Horário: Domingo, 17 de Junho, 21h.
Local: Hush Pub - Avenida Juscelino Kubitschek, 472 - Londrina/PR
Ingressos à venda no local por R$ 10,00 
Informações:             (43) 3322-8337       / hushpubb@gmail.com


   
Mais Informações:

Informações para Imprensa:
Eliton Tomasi - SOM DO DARMA
(15) 3211-1621  

Fonte: Som do Darma   



Machinage - Malas prontas para segunda turnê Norte Americana

Foto:  Mikee Hifumi

Os músicos do Machinage embarcam hoje para sua segunda turnê nos Estados Unidos. Esta segunda turnê foi resultado de tamanha procura pela banda depois de sua primeira passagem pelas terras do Tio Sam.
E não haveria um momento mais propício para tal feito, com o CD It Makes Us Hate e o sucesso de suas últimas apresentações no Brasil - incluindo a abertura para o Sodom em São Paulo -, a banda está mais afiada que nunca e vai mostrar novamente para os ianques do que o Metal brasileiro é capaz.
O único "porém" desta nova passagem do Machinage pelos EUA é que o baixista Adriano Bauer não acompanhará o grupo. Mas é por uma boa causa, a turnê coincide com o nascimento de sua filha. Para seu lugar foi recrutado temporariamente o músico Rafael Barba Morassutti, experiente baixista da banda Hmenon.
A maior diferença entre a turnê anterior e a deste ano, é que o grupo já tem uma agenda de cerca 30 dias:
June 16th - Brooklin, NY (tattoo Lounge)
June 17th - Queen , NY (Arena Sports Lounge)
June 18th - Manhattan, NY (TBA)
June 21st - Worcester, MA (Ralph's Dinner)
June 22nd - Pittsfield, MA (Casey's)
June 23rd - Allentown PA (Jimmy's Place)
June 24th - Poughkeepsie, NY (TBA)
June 25th - Burlington, VT (Nectar's)
June 27th - Milwaukee, WI (TBA)
June 28th - Chicago, IL (Nite Caps)
June 29th - Pataskala, OH (WOM Fest)
July 1st - Fort Wayne (C2G music hall)
July 3rd - Indianapolis (TBA)
July 6th - Nashville, TN (The Rutledge)
July 7th - Marietta, GA (Tavern & Music Hall - Pathfinder Fest)
July 8th - Conway, AR (Soundstage)
July 9th - New Orleans, LA (siberian)
July 10th - Alabama (TBA)
July 11th - Shrieveport or Lafayette (TBA)
July 12th - Houston, TX (The 19th Hole)
July 13th - San Antonio, TX (the Ten Eleven)
July 14th - Austin, TX (The Beerland)
July 15th - Forth Worth (The rail)

O CD, intitulado It Makes Us Hate, acaba de ser lançado no Brasil. O trabalho foi mixado e masterizado por Tim Laud, produtor que já trabalhou com gigantes como Soulfly e Cavalera Conspiracy. O álbum conta também com a participação de Antônio Araújo, guitarrista da lenda paulista Korzus.
Aos interessados em acompanhar as novidades da turnê, a banda reativou o blog, criado na primeira passagem da banda por solo norte americano: http://machinage.blogspot.com.br/
Recentemente o Machinage também lançou um videoclipe para a música 'Envy', que pode ser assistido aqui:

It Makes Us Hate pode ser encontrado para compra diretamente com a banda pelo e-mail: booking@machinage.net

Sites Relacionados:



Fonte: Metal Media

Tamuya Thrash Tribe – United (EP)


Independente - Nacional
Nota 9,5
Por Marcos Garcia

Um dos maiores prazeres que alguns nerds do Metal, inclusive este que vos escreve, é aquele de ter em mãos o trabalho de uma banda que tenha um som forte e agradável aos ouvidos (em termos de Metal), ao mesmo tempo em que suas letras possuam proposta além dos velhos clichês líricos que já encheram a paciência de muitos. E que prazer é poder ver um trabalho como este EP, United, da banda de Thrash Metal carioca Tamuya Thrash Tribe.
Primeiramente, a banda apresenta um Thrash Metal forte, pesado, denso, com claras influências da vertente mais melodioso dos EUA, mas ao mesmo tempo, não perde a agressividade e impacto, com uma técnica elegante e bela em um som extremamente encorpado e com fortes doses de emoção, e com letras enfocando a cultura de nosso povo, tantas vezes desprezada e deixada de lado, por mais bela que a mesma possa ser. Ou seja, vocais urrados com categoria, guitarras que transitam por ótimas melodias e momentos mais agressivos, cozinha firme nas bases rítmicas, mas mantendo bom nível técnico.
O EP inteiro é muito bom, e destacar esta ou aquela faixa é injusto com a banda, já que Immortal King, faixa de um vídeo da banda que deve estar para sair a qualquer momento, que tem um andamento em ritmo mediano, e esbanja energia e sentimento, pois trata do personagem histórico Zumbi de Palmares (mais informações aqui), com guitarras muito boas; Agonising and Insufferable, onde melodias e rispidez casam agradavelmente, em uma música bem empolgante, e com ótimo trabalho da base rítmica; 1814, bem mais intensa e pesada, onde os vocais se sobressaem (esta falando sobre o tráfico de escravos e movimentos de revolta devido aos maus tratos sofridos), assim como em Missions, com forte fundo histórico, tratando das missões, em uma crítica à catequese excludente e devastadora da cultura praticada com o indígena brasileiro (aqui um texto sobre o assunto); Uti Possidetis, outra bem intensa e focada mais no peso e na climática; e Tamuya, uma música muito intensa, pesada e com velocidade moderada, e o ponto interessante é que o nome da faixa deriva daquela coligação de tribos indígenas brasileiras, os Tamoios, cujo nome em tupi significa os velhos, os idosos, os anciãos, em retaliação a ataques feitos com o objetivo de capturar índios para o trabalho escravo (mais um texto aqui).
Sem dúvidas, mais um forte nome do Metal nacional, e uma grata revelação.

1814 


Tracklist:

01. Immortal King
02. Agonising and Insufferable
03. 1814
04. Missions
05. Uti Possidetis
06. Tamuya 

Formação:

Luciano Vassan – Guitarra e Vocais
Leonardo Emmanoel – Guitarra
João Paulo Mugrabi – Baixo
Guilherme Pollig – Bateria

Contatos: