30 de ago. de 2012

Orckout – [D]Generation (CD)


Independente – Nacional
Nota 8,5 
Por Marcos Garcia

O ORCKOUT é uma banda bastante corajosa, com uma proposta que rendeu ótimos frutos, especialmente porque o ‘[D]Generation’ , em uma fusão do Heavy Metal Tradicional com Thrash, e mais elementos de Stoner Rock.
Antes de tudo, a honestidade e espontaneidade transpiram em doses fortes durante toda execução do CD, com riffs e solos de guitarras compactados, cozinha baixo-bateria para lá de competente e pesada, e vocal bastante competente, em um trabalho que sangra em energia e agressividade, mas sem que o peso e melodia fiquem em segundo plano.
Gravado e mixado nos G3 Studios pelas mãoes de Alessandro Sá, e a masterização feita por Fernando Quesada, mas tudo sob o olhar atento do quarteto (que produziu o trabalho), logo a sonoridade é de nível razoável, com os instrumentos bem na cara, e flui com intensidade constante, e como sempre, lembremos que arcar do próprio bolso os processos que envolvem a gravação de um CD não são baratos.
Quanto às músicas, o CD é bem homogêneo, transitando entre peso, energia, melodia e agressividade, ora com andamentos um pouco mais rápidos, ora mais cadenciados e intensos, mas vale destacar a ótima ‘Slavery Dance’, com um trabalho da bateria muito bom e ótimos vocais; a pesada e intensa ‘The Bloodiest Day’, em que velocidade e cadencia se alternam de forma muito boa, fora a sonoridade Stoner das guitarras soarem de forma bruta; a mais arrastada ‘Bluff’, pesada e agressiva de trincar os dentes, onde a cozinha se sobressai bastante; a ótima e empolgante ‘Voracity’, que é a típica faixa que o título já diz tudo; ‘Technotard’ é outra faixa menos acelerada, mas muito intensa e forte; ‘Miserable’ tem momentos que lembram o Crossover do CBGB nos anos 80, ou seja, levam os pescoços a sacudirem com muita facilidade; e ‘Disorder’ é aquela faixa típica para levar o público ao banging e pogo, com ótimo andamento, e ótimas bases de guitarra e vocais, e solos com sonoridade setentista bem legal.
Uma banda honesta demais, que merece respeito e uma conferida com extremo carinho, pois pode ser o que muitos andam buscando, já que estão bem longe do marasmo...


Tracklist:

01. Slavery Dance
02. The Bloodiest Day
03. Bluff
04. Voracity
05. Technotard
06. Miserable
07. Disorder


Formação:

Jucke – Baixo e vocais
Cleber Monteiro – Guitarras e backing vocals
Danilo Ariosi – Guitarras
Gutaum – Bateria



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